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| | A repercussão negativa gerada pelo PL do aborto pode fazer com que o projeto seja desidratado, informa a colunista Marcela Rahal. Deputados ligados ao presidente da Câmara, Arthur Lira, acreditam que a proposta sofrerá mudanças para que o direito ao aborto seja mantido em casos de estupro, como já previsto na legislação. A aprovação na Casa do regime de urgência do projeto que equipara o procedimento após a 22ª semana de gestação a homicídio gerou forte reação na sociedade. Para tentar equilibrar o texto, uma mulher deve ser escolhida como relatora. | | PROJETO DE AUTOPROTEÇÃO | |
| Concebido por um deputado do PT em 2016 para blindar militantes durante o auge da Operação Lava-Jato, o projeto antidelação foi ressuscitado na Câmara e engrossa a lista de medidas de autoproteção de políticos. Os parlamentares aprovaram um pedido para que o texto, que proíbe a Justiça de formalizar acordos de colaboração com investigados presos, tramite em regime de urgência. Oito anos depois, a medida pode beneficiar, entre outros, o ex-presidente Jair Bolsonaro, delatado pelo seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Juristas ouvidos por VEJA avaliam que limitar as delações é uma boa iniciativa, o que não significa que o instrumento deva ser totalmente eliminado. |
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| | ENTREVISTA COM JAQUES WAGNER | |
| Líder do governo no Senado, Jaques Wagner explicou em entrevista a VEJA que ficou ao lado de Rodrigo Pacheco quando o presidente do Congresso anunciou a devolução da MP do PIS/Cofins para deixar claro que não era uma derrota do governo, mas 'o encontro de uma solução para um problema'. O senador também comentou a situação do ministro Fernando Haddad dentro do governo e criticou a reação à proposta. "Querem desoneração aqui, querem desoneração ali. Ok. Quem paga? Vou repetir: o Haddad disse que não tem plano B. E não tem mesmo. O buraco é de R$ 20 bilhões neste ano", afirmou. Leia a íntegra aqui. |
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