1. UE impõe sanções ao gás russo pela primeira vez. No 14° pacote contra a Rússia, a União Europeia incluiu o gás natural liquefeito (GNL). A aprovação foi adiada várias vezes devido à oposição de países como a Hungria, que havia prometido bloquear qualquer sanção no setor energético, e da Alemanha. O embargo sobre o GNL não representa uma proibição total das importações europeias, como foi feito com o carvão e o petróleo transportado por via marítima, duas das mais importantes fontes de receita de Moscou. As empresas da UE poderão comprar o gás liquefeito, mas não poderão exportá-lo, inclusive a países fora do bloco. Segundo o site Politico, as novas regras devem privar a Rússia de centenas de milhões de dólares. 2. Hezbollah ameaça Israel e Chipre após governo israelense anunciar planos de "guerra total" no Líbano. O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, advertiu que o grupo libanês lutaria "sem regras e sem limites" se o conflito com Israel se ampliar. Em um discurso na TV, ele também advertiu que em "nenhum lugar" Israel estaria seguro dos mísseis do movimento no caso de uma ofensiva mais ampla. Pela primeira vez, Nasrallah também ameaçou um país da União Europeia. Ele acusou Chipre de disponibilizar portos e aeroportos para exercícios militares israelenses. O exército israelense anunciou na terça-feira que prepara uma ofensiva contra o Hezbollah, apoiado pelo Irã, após semanas de intensificação de disparos na fronteira entre o Líbano e Israel. 3. Rússia e Coreia do Norte assinam pacto de defesa mútua que provoca preocupação internacional. Ao anunciar a aliança, os líderes dos dois países não deixaram claro se a assistência em caso de agressão significaria uma intervenção militar completa, como especificava um tratado da época da Guerra Fria entre os dois países, depois extinto. Vladmir Putin declarou em Pyongyang que "não exclui o desenvolvimento de cooperação técnica-militar" com a Coreia do Norte, conforme o novo acordo, e também prometeu ajuda tecnológica não especificada. O Ocidente teme que a Rússia contribua para o programa nuclear norte-coreano. O líder do país, Kim Jong-um, disse que o tratado acelera a criação de um "mundo multipolar." Após Pyongyang, Putin visita o Vietnã para buscar novos apoios à sua ofensiva. | Foto aérea mostra a cidade de Guilin, na China. Inundações e deslizamentos de terra no sul do país deixam pelo menos cinco mortos e dezenas de desaparecidos | Imagem: AFP |
4. Mais de mil pessoas morrem na peregrinação à Meca por causa do calor. Parentes de desaparecidos percorrem os hospitais após o encerramento das celebrações na Arábia Saudita, afirma o Le Monde. Os peregrinos tiveram de enfrentar temperaturas que ultrapassam 50°. O número de mortos, a maioria egípcios, foi contabilizado pela agência France Presse com base em dados fornecidos por diferentes países. As autoridades sauditas afirmaram ter prestado assistência a mais de 2 mil pessoas sofrendo problemas ligados ao calor. Um estudo saudita publicado no ano passado afirma que as temperaturas têm aumentado 0,4°C a cada dez anos nos locais dos rituais. 5. Louisiana cria lei que obriga cartaz com os Dez Mandamentos nas salas de aulas. O texto assinado pelo governador do estado americano, o primeiro a ter esse tipo de exigência, inclui salas desde o ensino infantil até as universidades. Os pôsteres devem ter ainda uma explicação descrevendo como o Dez Mandamentos tiveram papel relevante na educação pública americana nos últimos séculos. Opositores questionam a constitucionalidade da lei. A Suprema Corte dos EUA decidiu há décadas que um projeto semelhante do Kentucky era inconstitucional. Deu no Financial Times: "PT tenta amordaçar o presidente do BC". O jornal afirma que a ação na Justiça movida por responsáveis do Partido dos Trabalhadores, pedindo que Roberto Campos Neto seja impedido de fazer declarações públicas, marca uma forte escalada na guerra de palavras entre o partido e o presidente do Banco Central brasileiro, acusado de parcialidade política. A publicação afirma ainda que as divergências entre Lula e Campos Neto ameaçam criar uma crise de credibilidade para o banco, já que os investidores temem uma divisão política entre os membros do comitê monetário nomeados pelo ex-presidente Bolsonaro e os que foram designados por Lula. Leia mais. PUBLICIDADE | | |
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