MEIO DO DIA - A 'bola fora' do governo expõe a inépcia do governo no jogo econômico

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                                           Edição: Luana Zanobia ­ ­ MEIO DO DIA MOMENTO DO MERCADO O Ibovespa, principal índice da B3, registra alta de 0,1% até o meio do dia, enquanto o dólar recua 0,2%, vendido a 5,36 reais. No entanto, a tendência negativa das bolsas internacionais pode influenciar o desempenho do índice, especialmente com os riscos do cenário fiscal interno ainda em evidência. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve anunciou que pretende reduzir os juros apenas uma vez neste ano. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ BOLA FORA  Apaixonado por futebol, o presidente Lula gosta de usar metáforas ligadas ao esporte para reforçar uma ideia ou expressar feitos de seu governo. Um projeto bem-sucedido é chamado de "gol de placa", por exemplo. Nos últimos dias, contudo, Lula deu uma tremenda "bola fora". Na terça-feira, dia 4, milhares de empresários brasileiros acordaram sob a ameaça de um confisco de bilhões de reais das contas de suas empresas. De maneira simplificada, foi isso o que fez a Medida Provisória 1227, que restringiu o uso dos créditos tributários do PIS e da Cofins. Apresentada como "MP do Equilíbrio Fiscal" pelo governo, a medida ganhou o apelido de "MP do Fim do Mundo" tão logo caiu no domínio público, o que dá ideia do impacto desastroso que havia provocado. Se para as empresas foi um susto, para o país significou o aumento da percepção de risco nos quesitos contas públicas, inflação, taxa de juros e câmbio — ou seja, um abalo considerável na situação da economia, com sérias dúvidas sobre o poder e o destino de ninguém menos que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na reportagem de capa de VEJA desta semana, os repórteres Juliana Elias e Felipe Erlich mostram como a medida, que contraria princípios da reforma tributária aprovada pelo próprio governo, expôs a inépcia do presidente e de seu time no jogo econômico. REAÇÕES EXAGERADAS  O repórter Diego Gimenes entrevistou o economista André Perfeito para o programa VEJA Mercado desta sexta-feira. O especialista afirmou que o mercado estava otimista demais na parte fiscal e que não se deve esperar grandes cortes de gastos do Brasil em 2024 por se tratar de um ano eleitoral, apesar das recentes sinalizações dos ministros Fernando Haddad e Simone Tebet. Perfeito disse ainda que o governo perdeu governabilidade no Congresso e classificou como "horrorosa" a pressão de parte da oposição sobre o governo Lula. Para ele, o cenário econômico do Brasil não é ruim ao ponto de o dólar bater sua maior cotação em um ano e meio e o Ibovespa atingir as mínimas de 2024. O economista acredita que a crise está em seu ápice e que o mês de julho será fundamental para o alinhamento das expectativas do mercado quanto aos próximos passos dos bancos centrais brasileiro e americano. Para não perder nenhuma edição do programa, siga o canal de VEJA no YouTube e também no Spotify. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ LEIA MAIS + As iniciativas para a criação de uma nova bolsa de valores no Rio de Janeiro + Alexandre Schwartsman: A linha de crédito do ministro Haddad está chegando ao fim + 'Prévia do PIB' mostra estabilidade em abril, em resultado abaixo do esperado pelo mercado ­ ­ ­ ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços. Veja nossa Política de Privacidade.     Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails clique aqui © 2024 Abril Comunicações