1. Israel ameaça declarar guerra contra o Hezbollah e o Líbano. Em nota, o exército afirma que "planos operacionais" para uma ofensiva foram validados. "Nós nos aproximamos do momento de decidir mudar as regras do jogo contra o Hezbollah e o Líbano", afirmou o chanceler israelense, Israel Katz. Ele ameaçou o Hezbollah de "destruição após uma guerra total" e disse ainda que o Líbano será duramente atingido. A declaração foi feita pouco depois de o Hezbollah divulgar vídeos de drones sobrevoando portos e aeroportos de Haifa e instalações militares israelenses. Os planos da ofensiva foram anunciados em plena visita de um enviado dos EUA à região para tentar diminuir as tensões na fronteira entre Israel e o Líbano, onde há confrontos constantes desde os ataques do Hamas em outubro. 2. Putin assina acordo de parceria estratégica com a Coreia do Norte. O conteúdo do documento, citado pelas agências de notícias russas, não foi revelado. A aliança provoca preocupações no Ocidente. Os Estados Unidos acusam a Coreia do Norte de fornecer armas à Rússia para a guerra na Ucrânia e temem que Moscou contribua para o programa nuclear e armamentista de Pyongyang. Em encontro com Kim Jong-un, o presidente Vladmir Putin declarou lutar contra a hegemonia dos EUA e de países aliados. Essa é a primeira visita de Putin à Coreia do Norte em 24 anos. Com a economia devastada por sanções internacionais, Kim Jong-un busca apoio da Rússia para atenuar a escassez de petróleo e aperfeiçoar seus armamentos, diz o The New York Times. | Imagem: Kristina Kormilitsyna/POOL/AFP |
3. Nvidia supera Apple e Microsoft e se torna a empresa mais valiosa do mundo. A Nvidia atingiu um valor de mercado de US$ 3,3 trilhões após suas ações subirem 3,5% na terça-feira. A empresa vem sendo beneficiada pela forte demanda por seus chips de IA generativa, que utiliza modelos avançados para gerar conteúdos. Desde que o ChatGPT foi lançado, no final de 2022, o preço das ações da Nvidia foi multiplicado por oito. Os índices Nasdaq e S&P 500 da bolsa de Nova York fecharam com novos recordes na terça-feira. 4. Justiça da Espanha autoriza menores a abortarem sem autorização dos pais. O Tribunal Constitucional da Espanha vetou o pedido do partido de extrema direita Vox que tentou derrubar a medida aprovada pelo parlamento no ano passado. A lei permite que jovens de 16 e 17 anos interrompam a gravidez sem o aval de responsáveis. As menores de 16 anos que queiram abortar sem o consentimento dos pais podem recorrer à Justiça, que analisará o caso. O aborto na Espanha é permitido em qualquer condição até 14 semanas de gestação e até a 22ª semana se há riscos ao feto ou à mãe. 5. Desaceleração das vendas do comércio nos EUA reforça as chances de um corte dos juros. As vendas do varejo em maio ficaram estáveis, com leve alta de 0,1%. Adriana Kugler, diretora do Banco Central americano, afirma que a diminuição do consumo, que era prevista pelo Fed, cria condições para o afrouxamento da política monetária, diz o Financial Times. Segundo ela, os consumidores têm buscado produtos mais baratos e os descontos oferecidos pelas empresas, combinados a outros sinais de esfriamento da economia, sugerem um cenário na boa direção para a redução dos juros. Dois outros diretores do Fed também indicam ao jornal que as condições da economia avançam em direção a uma queda dos juros. Deu no Le Figaro: "A crise com o Hezbollah só pode ser resolvida com a guerra ou pela diplomacia", diz Netanyahu. Em entrevista exclusiva ao jornal francês, o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, diz que o Hezbollah bombardeia diariamente vilarejos no norte de Israel e que essa situação não pode perdurar. Questionado sobre o plano do presidente Joe Biden para guerra na Faixa de Gaza, Netanyahu afirma que Israel aceitou um cessar-fogo temporário para a libertação dos reféns e ressalta que o Hamas se recusa a libertá-los, exigindo um cessar-fogo permanente. Para o premiê, uma trégua sem prazo definido permitiria que o Hamas continuasse cometendo atentados. Netanyahu também diz que os palestinos têm o direito de se autogovernar, mas destaca que Israel precisa manter o controle da segurança em algumas áreas do território. Leia mais. PUBLICIDADE | | |
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