MEIO DO DIA - Mercado espera fim do ciclo de cortes da Selic com piora do cenário fiscal

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                                           Edição: Larissa Quintino ­ ­ MEIO DO DIA MOMENTO DO MERCADO O Ibovespa, principal índice da B3, registra uma queda de 0,6%, refletindo a piora das expectativas de inflação apontadas pelo Boletim Focus, relatório semanal do Banco Central. Este cenário antecede a reunião do Copom, marcada para quarta-feira, que decidirá sobre a taxa Selic. A expectativa é que o Banco Central opte por manter a taxa de juros em meio às incertezas econômicas locais e globais. No Focus, fica clara a aposta do mercado no fim do ciclo de cortes. Segundo as projeções, a Selic deve encerrar o ano nos atuais 10,5%. No cenário internacional, as principais bolsas de valores também operam em queda, contribuindo para a pressão sobre o índice. O dólar, por sua vez, sobe e voltou a ser vendido acima de 5,40 reais devido à perspectiva de manutenção dos juros elevados por mais tempo nos Estados Unidos. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ CRISE DE CONFIANÇA O repórter Diego Gimenes entrevistou Victor Furtado, chefe de alocação da assessoria de investimentos W1 Capital, para o programa VEJA Mercado desta segunda-feira. O especialista afirmou que a confiança do mercado na agenda do governo Lula e do ministro Fernando Haddad foi minada ao longo do primeiro semestre. O presidente Lula falou em cortar gastos desnecessários no último final de semana, mas o mercado ainda não comprou o discurso do presidente. De acordo com Furtado, o governo terá um duro trabalho para imprimir a nova agenda e resgatar sua credibilidade junto ao mercado — que agora não espera mais cortes de juros em 2024. Para não perder nenhuma edição do programa, siga o canal de VEJA no YouTube e também no Spotify. ACERTANDO OS PONTEIROS Depois de uma semana cheia de turbulências em relação à política fiscal e de fritura do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governo tenta juntar os cacos e alinhar uma nova estratégia para as contas públicas. Haddad tem ao menos três reuniões agendadas com Lula e com outros ministros ao longo do dia. Na saída de um dos encontros, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que não há debates no governo sobre mudanças no arcabouço, em sintonia com a declaração dada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, no fim de semana. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ LEIA MAIS + Gastos globais com armas nucleares crescem e atingem nível recorde + Radar Econômico: Montante contratado de resseguros tem alta no primeiro trimestre + Thomas Traumann: Indicação do novo presidente do BC deve ocorrer em agosto e Galípolo é o favorito ­ ­ ­ ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços. Veja nossa Política de Privacidade.     Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails clique aqui © 2024 Abril Comunicações