MEIO DO DIA - A reação do mercado e de Lula à manutenção da Selic em 10,5%

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                                           Edição: Larissa Quintino ­ ­ MEIO DO DIA MOMENTO DO MERCADO O Ibovespa, principal índice da B3, avança 0,2%, aos 120,5 mil pontos por volta das 13h desta quinta-feira. A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa Selic em 10,5% ao ano foi bem recebida pelos investidores. Mais do que a taxa, em si, o que agradou os investidores foi a união demonstrada pela diretoria do Banco Central, já que a decisão anunciada ontem foi unânime. Com isso, o Copom afastou as desconfianças de que se repetiria o racha visto na reunião de maio, quando o corte de 0,25 ponto percentual na Selic foi aprovado por um apertado placar de 5 a 4. O otimismo do mercado foi mais forte no início da manhã, com avanços de 1% da bolsa e queda de 0,8% do dólar. No começo da tarde, entretanto, falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltaram a mexer com o ânimo dos investidores. Lula lamentou a manutenção da Selic e voltou a criticar a autonomia do Banco Central. "Eu tinha poder de tirar; aí entenderam que precisava de autonomia, para servir e atender quem?", disse o presidente. O dólar comercial opera em alta de 0,1%, vendido a 5,44 reais. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ EXPECTATIVAS O repórter Diego Gimenes entrevistou Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda e colunista de VEJA, para o programa VEJA Mercado desta quinta-feira. O economista afirmou que o risco de um Banco Central submisso ao presidente Lula vai se dissipar depois da decisão unânime de manter a taxa Selic em 10,5% ao ano. Maílson classificou a reunião como histórica e disse que o remédio é necessário para o combate à inflação e ancoragem das expectativas. O ex-ministro ainda criticou a presença de Lula na posse de Magda Chambriard na Petrobras e afirmou que o evento passou a imagem de que a companhia vai atender às ordens do presidente da República. Para não perder nenhuma edição do programa, siga o canal de VEJA no YouTube e também no Spotify. SINAIS MISTOS A cerimônia de posse de Magda Chambriard, nova presidente da Petrobras, foi carregada de simbolismos do lado do governo, mostrando a proximidade que o Planalto quer manter da gestão da empresa. Após 12 anos, Lula foi o primeiro presidente a comparecer a uma cerimônia de posse na Petrobras. Apesar de discursos sinalizando o aumento dos investimentos estatais e o entendimento da empresa como motor para induzir o crescimento nos próximos anos, o aceno de Chambriard ao mercado foi bem visto. Segundo ela, não haverá alteração na política de dividendos da empresa. A Petrobras manterá a distribuição de 45% do fluxo de caixa livre como obrigatória. Este fato chamou mais atenção do mercado do que a cerimônia petista e as ações da empresa  nesta quinta-feira estão em alta de mais de 2%. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ LEIA MAIS + Radar Econômico: Brasil será sede de conferência mundial do agronegócio pela primeira vez  + VEJA S/A: Os potenciais turísticos do Brasil que podem concorrer com o Nordeste  + Real Estate: Como o mercado imobiliário abraçou a "economia pink"  ­ ­ ­ ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços. Veja nossa Política de Privacidade.     Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails clique aqui © 2024 Abril Comunicações