Luana de Noailles: a 1ª modelo negra brasileira a conquistar o mundo

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Luana, na Revista Manchete em 1974. Reprodução       Luana de Noailles: a 1ª modelo negra brasileira a conquistar o mundo Luana de Noailles revelou a beleza da mulher negra para o mundo nos anos 1960 e abriu portas para outras modelos pretas nas passarelas. A moda entrou em sua vida aos 16 anos. Pouco tempo depois, ao conhecer Paco Rabanne em solo brasileiro, comentou que gostaria de ir para o 'velho mundo'. O estilista não a encorajou: "se quiser ir vá, mas negro não está em moda na Europa". Luana foi mesmo assim. Alta (1,76 m), dona de olhos expressivos e uma elegância genuína, ela encantou os estilistas mais renomados da época, desfilando para as principais grifes como: Yves Saint Laurent, Chanel, Christian Dior, Givenchy, Valentino e, claro, Rabanne. A pérola negra da Bahia, ou melhor 'rainha de mil facetas' como era chamada por Rabanne, se casou com um aristocrata francês e se tornou a Condessa de Noailles. "Quando olho pra trás, fico contente, tenho orgulho, mas apenas fiz a minha parte, assim como um beija-flor, voei com o meu biquinho semeando um pouco de água em cima do fogo" Condessa de Noailles Confira o texto completo de André Aram aqui. PUBLICIDADE   Fábio Esteves, juiz auxiliar do STF. Reprodução/Instagram (@fabioesteves via @unieuro_oficial)       PEGA A VISÃO "A gente pode afirmar, de fato, existe um racismo estrutural. A gente tem um percentual de pessoas negras diferente do que o Brasil representa na magistratura. É possível afirmar que existe uma racialização de todo o sistema, da polícia aos tribunais. Várias causas explicam e isso leva uma pessoa negra ter quatro vezes mais chances de ser presa." Fábio Esteves, juiz auxiliar do STF Especialistas ouvidos pelo UOL apontam para uma realidade que envolve dificuldades para entrada de negros na magistratura e falta de "sensibilidade" pelas provas e históricos de réus. Maior fatia de negros está nas cortes eleitorais. A menor, em instâncias estaduais e federais. De acordo com o levantamento feito pelo UOL junto ao CNJ, na Justiça Estadual, onde são julgados a maior parte dos crimes, apenas 13,1% dos juízes são negros. Nas cortes, 1,8% se consideram amarelos e 0,2% indígenas. Leia matéria completa aqui. NÓS NA SEMANA Vini Jr. celebra condenação de torcedores na Espanha: 'Por todos os pretos' Lei da Espanha impede prisão para condenados por racismo contra Vini Jr. Vice-presidente do Maláui morre em acidente de avião 'Não sou insubordinada': Rita Batista supera rótulos e celebra 'Saia Justa' Black Pantera celebra identidade em turnê: 'O rock nasceu da cultura preta'

DANDO A LETRA André Santana 'PL do Estuprador' institucionaliza violência contra meninas e mulheres Ronilso Pacheco Votação de PL sobre aborto pode ser o triunfo do fundamentalismo Jeferson Tenório Prisão de torcedores deveria servir de exemplo para o futebol brasileiro Luís Rosa Como vi de perto a festa do primeiro título da Libertadores do Palmeiras

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