Bom dia!
O dia dos investidores começa cedo, com a divulgação da ata do Copom, logo às 8h. O documento deve esclarecer as razões para o Banco Central manter a taxa de juros brasileira em 10,50% ao ano, claro, mas também terá duas outras finalidades nesta terça: 1) mostrar quão pessimista o BC está com a mudança nas expectativas de inflação, 2) ilustrar como foi o consenso entre diretores do Copom, isso após a divergência na reunião anterior.
Uma unidade de opinião e uma visão conservadora sobre as condições da economia são as apostas do mercado financeiro, que ademais continua a elevar suas apostas para a inflação.
Com o documento no ar, o dia de fato começa. Para além disso, o Brasil terá ainda os dados de arrecadação, que vinham sólidos. Acontece que maio foi o mês das enchentes que inundaram (e continuam a inundar) o Rio Grande do Sul, o que pode representar uma mudança importante na tendência.
Enquanto isso, o EWZ, que indica a tendência para o Ibovespa, opera perto da estabilidade (-0,04%), isso após a bolsa brasileira ter avançado mais de 1% e fechado acima dos 122 mil pontos.
O dia no exterior é de agenda fraca. Os futuros americanos avançam, enquanto as bolsas europeias cedem com força. Os mercados europeus estão pressionados pela eleição na França, e em dia de poucas emoções, sofrem também com fatores externos.
Isso porque ontem as ações de tecnologia voltaram a ceder, pressionadas por um tombo nos papéis da Nvidia, que vive uma gangorra típica da especulação de ativos "da moda". Ontem, a empresa tombou mais de 6%, hoje ela começa subindo mais de 3% no pré-mercado.
Nisso, os futuros dos índices S&P 500 e Nasdaq sobem, contratando um dia positivo para os investidores. Que assim seja. Bons negócios.
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