1. Netanyahu dissolve gabinete após a saída de membros moderados, diz NYT. O The New York Times atribui a informação a um responsável israelense e escreve que a decisão do premiê Benjamin Netanyahu era amplamente esperada depois que o ex-general centrista Benny Gantz e seu aliado Gadi Eisenkot deixaram o gabinete devido a divergências sobre o conflito. Segundo o jornal, as principais decisões sobre a guerra serão submetidas a um gabinete de segurança que incluirá dois partidos ultranacionalistas. O exército israelense anunciou uma pausa diária nos ataques no sul de Gaza para a entrega de ajuda humanitária, mas advertiu que a suspensão é temporária e que as operações em Rafah continuam. Netanyahu criticou a medida do exército. Analistas afirmam que essa declaração foi direcionada à coalizão de ultradireita, contrária a concessões aos palestinos. 2. Índia, África do Sul e Arábia Saudita rejeitam comunicado da conferência sobre a paz na Ucrânia. O Brasil aceitou participar como observador na reunião neste final de semana na Suíça. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou o Brasil e a China, que não participou do encontro e é aliada da Rússia. México, Colômbia, Emirados Árabes Unidos são alguns dos outros países que não assinaram a declaração final da reunião. Mas o texto - que identifica a Rússia como agressora e defende a integridade territorial da Ucrânia - foi apoiado pelos EUA e pelos 27 países da UE. Por isso, a diplomacia ocidental considerou o evento importante. A Rússia, que não foi convidada, considerou que a conferência teve "resultado zero." 3. Maryland, nos EUA, vai perdoar 175 mil condenações por posse de maconha. Segundo o governador do estado, Wes Moore, a medida será assinada nesta segunda e tem o objetivo de corrigir "muitos erros históricos." A decisão deve beneficiar cerca de 100 mil pessoas, já que algumas são reincidentes. O governador alegou que antecedentes criminais sobre uso de maconha são usados para negar moradias, emprego e educação, mesmo depois das penas terem sido cumpridas. A lei federal americana proíbe o uso e a posse da maconha. Mas 38 estados e a capital, Washington D.C., autorizam o uso médico, e mais de 20 a utilização para fins recreativos. 4. Mbappé pede aos jovens franceses para votar contra os extremistas. O capitão da seleção de futebol disse que a França vive um momento crucial de sua história, com a possibilidade de a extrema direita chegar ao poder. "Espero que tenhamos orgulho de usar a camisa da seleção no dia 7", afirmou Kylian Mbappé em uma coletiva se referindo ao segundo turno da eleição antecipada, que será realizado em 7 de julho. Cerca de 160 atletas franceses também pediram, em um texto publicado pelo jornal esportivo L'Équipe, para votar contra a extrema direita de Marine Le Pen. A campanha começa hoje e as últimas pesquisas indicam que o Reunião Nacional, de Le Pen, está na liderança, com 33% das intenções de voto. | O presidente da Associação Ucraniana de Futebol, Andriy Shevchenko, mostra os assentos do Estádio Sonyachny, em Kharkiv, que foram bombardeado por mísseis russos antes da estreia da Ucrânia hoje na Eurocopa em jogo contra a Romênia. | Imagem: Angelika Warmuth/Reuters |
5. Calor na Grécia mata ao menos três turistas e outros três estão desaparecidos. A onda de altas temperaturas é a mais precoce já ocorrida, segundo a imprensa grega. O corpo de um americano de 55 anos foi encontrado no domingo na ilha de Corfu. Antes dele, morreram um médico britânico, celebridade na TV inglesa, e um holandês de 74 anos. Duas francesas e um americano estão sendo procurados. O forte calor levou as autoridades gregas a fecharem escolas e o Partenon na semana passada. O calor extremo de até 48° também matou pelo menos 19 peregrinos na Meca, na Arábia Saudita, no final de semana, e 17 estão desaparecidos. Deu no Financial Times: "Grupos mundiais de Defesa contratam no ritmo mais rápido desde o fim da Guerra Fria". Uma reportagem do FT afirma que as principais empresas americanas e europeias dos setores da defesa e aeroespacial preveem contratar dezenas de milhares de pessoas este ano por conta do recorde de encomendas. Governos de vários países aumentaram seus gastos militares desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. A alta repentina dos pedidos após décadas de baixos volumes e a concorrência de grupos de tecnologia são alguns dos fatores que explicam a "frenesia" de contratações para todos os tipos de cargos. Só a italiana Leonardo, que está construindo um novo avião de combate, planeja contratar seis mil pessoas até o final de 2024. Leia mais. PUBLICIDADE | | |
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