Bom dia! A bolsa brasileira começa a sexta-feira com chances de fechar a semana em alta. Se terminasse hoje estável, o índice teria uma semana de alta de 0,66%. Para o Ibovespa, trata-se de um feito, dado o pessimismo com o mercado financeiro que tem levado o dólar a bater máximas recentes. A moeda americana fechou ontem R$ 5,46, após fala do presidente Lula contra a decisão do Banco Central de manter a Selic em 10,50% ao ano. O problema é que o último pregão da semana começa com cara de poucos amigos. O EWZ, termômetro em Nova York para a bolsa brasileira, recua 0,11% nesta manhã. O sinal também é negativo para os futuros americanos, que cedem após recordes recentes. Depois de superar o valor de mercado de Apple e Microsoft, a alta dos papéis da Nvidia perdeu força e aí os principais índices dos EUA puxaram o freio de mão. Isso em dias de agenda mais fraca no hemisfério norte. Hoje, o dado mais forte é a divulgação do PMI Composto, índice que mostra a demanda das empresas por produtos e ajuda a ler a atividade econômica dos países. Os dados da Europa mostram desaceleração em maio, contrariando as estimativas de economistas. O sinal por lá também é negativo nas bolsas. No Brasil, o evento mais importante é o anúncio oficial da oferta de ações que deve privatizar a Sabesp, isso num momento em que a bolsa brasileira vive uma fuga de estrangeiros e escassez de ofertas públicas. Neste ano, até maio, foram realizados apenas seis operações de follow-on – o modelo que deve tornar a companhia de saneamento paulista uma empresa privada. A bolsa brasileira já perdeu R$ 43 bilhões em recursos estrangeiros neste ano. Bons negócios.
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