Bom dia!
O fenômeno da inteligência artificial continua a turbinar as bolsas americanas, enquanto o Brasil fica no papel de patinho feio dos mercados financeiros globais. O índice Nasdaq, que melhor representa as empresas de tecnologia, começa a manhã em alta, destoando do S&P 500 e do Dow Jones.
Ainda assim, é o bastante para espalhar otimismo pelo globo. As bolsas europeias também voltam para o positivo, isso enquanto investidores fazem contas sobre os riscos do avanço da extrema-direita no parlamento francês.
Para além da incerteza política que se debruçou também sobre a Europa, a Zona do Euro tem conseguido domar sua inflação de volta para a meta de 2% ao ano. Em maio, os preços avançaram 0,2%, como esperado, e a inflação anual do bloco alcançou 2,6%, também dentro das previsões. Dados coerentes de inflação é tudo o que o mercado financeiro precisa para consolidar apostas de queda de juros.
Já o Brasil segue completamente alheio ao otimismo global, pressionando por seus próprios problemas domésticos. Nesta terça, o Copom inicia sua reunião para decidir o futuro da Selic, com a possibilidade de por fim ao ciclo de corte de juros, uma consequência da mudança nas expectativas de inflação.
Enquanto isso, Brasília se degladia sobre o Orçamento. Um dos alvos do executivo é a quantidade de subsídios na economia, que chega a 6% do PIB, e que pode ser alvo de cortes em um cenário em que o governo é pressionando a rever gastos.
O EWZ, que ajuda a prever a direção do Ibovespa no dia, opera estável em Nova York. O petróleo cede, enquanto o minério fechou em leve alta em Dalian. Um combo que dificulta qualquer aposta para o dia, seja ela positiva ou negativa. Bons negócios.
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