Bom dia, meus caros leitores e leitoras! Nesta semana que abre o mês de maio, trago, como sempre, boas histórias. Entre São Paulo, Minas Gerais e Bahia, te mostramos um levantamento sobre uso de máscaras pela capital paulista, a história de médicos intensivistas na capital mineira e a da professora de português que vive no aeroporto de Salvador. Para celebrar a resistência de Gilberto Nogueira — o do Vigor, do BBB —, contamos histórias de outros membros LGBTQI+ entre os mórmons. Antes de você seguir comigo, um recado: esta é minha última newsletter pelo TAB. Passo o bastão a partir da semana que vem. Sei que deixo vocês em boas mãos. Poder levar histórias tão bacanas dos meus colegas do TAB semanalmente à caixa de entrada de milhares de pessoas desde o ano passado foi uma honra e um trabalho muito divertido. Espero que tenham gostado dos compilados, tanto quanto eu sempre gostei de fazê-lo. A partir da semana que vem, vocês podem acompanhar meu trabalho em outro canal do UOL, o Tilt. Obrigada pela companhia! E agora sim, segue aqui comigo! O terminalNo filme "O Terminal", Tom Hanks é um imigrante que passa a viver no aeroporto internacional de Nova York enquanto espera permissão para entrar nos EUA. Seu país de origem vive uma guerra e tem sua soberania contestada. Em Salvador, uma professora de português vive uma situação que lembra algo da retratada na ficção, com a diferença de que ela não é imigrante e faz isso por necessidade. Oceya de Souza mora há cinco anos no aeroporto internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães porque perdeu renda e não tem para onde ir. O repórter Alexandre Lyrio conta aqui no TAB os motivos que levaram a professora a viver assim. Leia aqui. Luxo confortávelDepois de um ano de pandemia, o quarto virou escritório. Nessas, o pijama se tornou uniforme de trabalho. Apesar de especialistas em produtividade aconselharem a gente a não trabalhar de moletom para instaurar uma rotina e conseguir focar, usei esse tipo de estilo mais vezes do que me orgulho. A indústria da moda, que não é boba nem nada, percebeu essa movimentação pelos lares mundo afora. Daí, o moletom, tênis e blusas largas viraram itens de luxo, e este é o assunto do CAOScast desta semana. Ouça aqui. Colagem sonoraO que as caixas de som do Morro do Alemão têm em comum com as batidas das festas de Nova York? O funk, o rap e o acid jazz têm uma origem em comum: a colagem de sons. Mundo afora, a batida eletrônica derivada dessa mistura domina. No episódio mais recente do podcast Ser Sonoro, Fernando Cespedes explora essa mistureba. Ouça aqui. Bom CensoA cada 10 anos, deve acontecer a pesquisa do Censo, a maior do país, feita pelo IBGE. Os últimos dados reunidos são de 2010. Era hora de termos um novo Censo. Com a pandemia, no entanto, ficou tudo uma bagunça e a história gerou uma briga importante entre os três poderes brasileiros. No "Tá Explicado" desta semana, Luiza Pollo elucida a treta em torno do custo e da importância da pesquisa demográfica para o país. Leia aqui. Entre a fé e o desejoA 21° edição do "Big Brother Brasil" chegou ao final ontem com um saldo muito positivo para o entretenimento brasileiro chamado Gilberto Nogueira, o Gil do Vigor. Autêntico e sorridente, Gil foi recebido pelo público de braços abertos, após sua eliminação no paredão do último domingo (3). Muita gente se revoltou, porque a torcida era muito grande. Gil se entregou de corpo e alma ao BBB e ajudou muita gente aqui fora, do outro lado da tela, a se reconhecer. Como ele, outros mórmons vivem o dilema entre a fé e o desejo de ser quem são. O repórter Tiago Dias conta histórias de outros Gils por aí. Leia aqui. Livre da covid-19Tem um sonho que une todos os seres humanos no mundo atualmente: ficar livre da pandemia. A jornalista Laura Capelhuchnik é uma das pessoas que teve o privilégio de sentir o gostinho do mundo pós-covid. Laura deixou o Brasil para um estágio em Israel, um dos países com maior número de vacinados. Ao TAB, a jornalista escreveu sobre a quase viagem no tempo que foi chegar a Tel-Aviv, onde já se anda sem máscara nas ruas. Leia aqui. MascaradasNo Reino Unido, uma pesquisa apontou que mais mulheres usam máscara nas ruas do que os homens. A essa altura do campeonato, todo mundo tem pelo menos uma de tecido em alguma gaveta em casa. Mesmo assim, muitos não usam. O repórter Rodrigo Bertolotto fez um levantamento sobre uso de máscaras entre homens e mulheres de Higienópolis (bairro nobre de São Paulo) e de Paraisópolis (uma das maiores favelas do Brasil, na zona sul da capital paulista). Segundo o DataTAB, elas são muito mais cuidadosas que os homens. Veja os dados e leia a reportagem aqui. No limiteNo ano passado, a formatura de muitas turmas de cursos de medicina pelo Brasil foi adiantada. Mesmo sem preparo técnico, confiança ou experiência, recém-formados foram convocados para ocupar postos de trabalho em UPAs e hospitais de campanha. O resultado é uma geração de médicos exausta, trabalhando no limite. Manuel Marçal reuniu depoimentos sobre o cansaço da classe médica. Leia aqui. A 'vovó do pó'Quem vê Leida Gabriel Barbosa com seus cabelos grisalhos e Bíblia nas mãos não imagina o passado que ela tem. Foi com 8 de anos de idade que ela se envolveu com o tráfico de drogas. Na cadeia, encontrou a palavra de Deus. Hoje, ela é missionária e prega os ensinamentos religiosos no sistema prisional de Belo Horizonte. Nina Rocha conta aqui no TAB a história impressionante da ex "vovó do pó". Confira. Desafios da EADEm 2020, não teve jeito: professores, alunos e pais precisaram se adaptar a um novo formato de educação. A casa, que teve que virar escritório, restaurante e parquinho, também virou sala de aula. Para as crianças com autismo, um desafio ainda maior: como mantê-las concentradas? A rotina, para um autista, é essencial. Como lidar com essa mudança? Se não foi fácil para os adultos, também não tem sido para as crianças. Abril foi o mês de conscientização do autismo e, por isso, conversei com familiares sobre como tem sido a nova realidade desses pequenos. Leia aqui.
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