Bom dia! A bolsa brasileira continua mais ocupada com suas questões domésticas do que com o cenário internacional, movimento facilitado pela agenda fraca no exterior. Já no Brasil, investidores terão, mais uma vez, bastante matéria-prima para trabalhar, com uma bateria de indicadores na programação. Pela manhã, o IBGE divulga o IPCA-15 de junho. Dados de inflação são sempre cruciais, mas ficam ainda mais relevantes quando o BC avisa que está preocupado com a mudança nas expectativas do mercado. Cada novo indicador mostra quanto trabalho precisa ser feito para levar os preços de volta à meta. Isso num dia que a própria meta será discutida. O Conselho Monetário Nacional deve publicar hoje o decreto que muda a meta de anual para contínua a partir do ano que vem. A decisão já havia sido anunciada no ano passado. O alvo deve permanecer em 3% ao ano. Para completar o dia de agenda cheia, o Tesouro publica o relatório da dívida pública e o resultado do governo central. Ontem, dados da Receita mostraram que a arrecadação federal segue batendo recordes, o que ajuda no equilíbrio das contas públicas. Nesta manhã, o EWZ é negociado perto da estabilidade, com viés de alta, um dia após o Ibovespa interromper sua sequência de recuperação. No exterior, o dia também é positivo, cortesia da Nvidia, o único assunto capaz de mover Wall Street nesse momento. As ações da companhia saltaram mais de 6% ontem e abrem em alta de 2% no pré-mercado. As bolsas europeias pegam o embalo e também sobem. O sinal também é positivo para commodities, com valorização do petróleo, negociado ao redor de US$ 85 e a recuperação do minério após um tombo. Tudo conspira pela volta do Ibovespa ao azul. Bons negócios.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário