1. Inflação nos Estados Unidos cai para 3,3% em maio na comparação anual. O número é um pouco abaixo das estimativas de analistas, que previam 3,4%. A alta nos preços não dá sinais de desaceleração suficiente para que haja um corte nas taxas de juros antes das eleições presidenciais de novembro. O anúncio ocorre horas antes do encerramento da reunião do Federal Reserve, que anunciará previsões para a economia americana. O mercado estima que não haverá mudança da taxa que se mantém em uma faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, a maior em duas décadas. O foco das atenções será nas indicações do Fed sobre a condução da política monetária e se haverá espaço para alterações nos juros neste ano. 2. UE impõe tarifas de até 38% sobre carros elétricos da China. A medida, anunciada nesta quarta pela Comissão Europeia, é decorrente de uma investigação iniciada em outubro sobre as subvenções concedidas pelo governo chinês às montadoras do país, que segundo os europeus representam uma concorrência desleal. A Alemanha, a Suécia e a Hungria criticaram a medida, temendo represálias da China. A taxa de importação atual é de 10%. Cerca de 37% dos carros elétricos importados pela UE são chineses. As vendas atingiram US$ 11,5 bilhões no ano passado contra US$ 1,6 bilhão em 2020. Em maio, os EUA quadruplicaram as tarifas sobre esses carros, que passaram para 100%. 3. Hamas diz aceitar linhas gerais do plano dos EUA para cessar-fogo em Gaza. Em nota, o Hamas e o Jihad Islâmico Palestino afirmam que estão dispostos a chegar a um acordo sobre a proposta do presidente Joe Biden, endossada pelo Conselho de Segurança da ONU na segunda-feira. Mediadores do Qatar e do Egito confirmaram o recebimento de uma sinalização positiva do Hamas, mas ressaltam que o grupo fez emendas ao texto americano, incluindo a retirada total de Israel do território. Washington avalia a contraproposta do movimento. Autoridades israelenses afirmaram que o Hamas alterou os principais pontos da resolução aprovada pela ONU e não indicaram se o governo pretende aceitar o acordo, apesar da pressão global. 4. Filho de Biden é condenado por ocultar vício em drogas ao comprar arma. Hunter Biden foi considerado culpado em três acusações relacionadas à compra de uma arma em 2018, quando era usuário de crack e dependente de álcool. Ainda não há uma data para a sentença. A pena máxima é de 25 anos de prisão, mas dificilmente isso é aplicado a um réu primário. É a primeira vez que o filho de um presidente em exercício nos EUA é condenado em um processo criminal. O The New York Times escreve que o veredito é um golpe devastador para a família de Biden no meio de uma dura campanha presidencial. Hunter ainda enfrenta acusações por sonegação fiscal. 5. Google vai testar ferramentas com IA contra roubo de celular no Brasil. Uma das modalidades prevê a detecção de movimentos bruscos, bloqueando a tela do aparelho para evitar que os ladrões acessem o conteúdo. Também será possível o bloqueio remoto no caso de furto, quando não houver movimentos repentinos, ou ainda quando o smartphone Android ficar por um longo período sem acesso à internet. O Brasil será o primeiro país a ter esses novos recursos em smartphones Android, que estará disponível a partir de julho. 6. Papa Francisco repete insulto contra homossexuais em reunião. Segundo a agência italiana Ansa, o papa afirmou em um encontro com bispos na terça-feira que há "um ar de bichice no Vaticano." Ele teria usado novamente o termo vulgar "frociaggine", que pode ser traduzido como "bichice." Após a primeira fala vazar na imprensa italiana, Francisco pediu desculpas. O porta-voz do Vaticano declarou que o pontífice nunca teve a intenção de expressar termos homofóbicos. Na ocasião, foi comentado que, por ser argentino, ele não tinha conhecimento de que a expressão é pejorativa. Em um comunicado na terça-feira, o Vaticano afirmou que o papa reitera a necessidade de receber homossexuais na Igreja e a necessidade de cautela no caso de seminaristas. Deu no The Guardian: "Cartéis de droga forçam crianças migrantes a vender cocaína na Europa". Uma investigação do jornal britânico revela que centenas de menores do norte da África que chegam à Europa sem acompanhamento caem nas mãos de traficantes de drogas. Segundo fontes policiais citadas pelo Guardian, milhares de crianças sem família entram na Europa anualmente e muitas desaparecem. A principal organização criminosa que atua na exploração de crianças migrantes é a marroquina Mocro Maffia, que faz tráfico de cocaína e drogas sintéticas. Três membros do cartel foram condenados à prisão na Holanda, um deles à perpetuidade. Leia mais. PUBLICIDADE |  |
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