Bom dia!
Faz uma semana que a Petrobras anunciou que não pagaria dividendos extraordinários, causando um terremoto no mercado financeiro. Foi no fechamento da quinta-feira passada que a companhia anunciou, junto com o lucro do ano, a decisão relativa aos proventos.
Desde lá, os ruídos persistem. Ontem à noite, o presidente da companhia, Jean Paul Prates, decidiu se manifestar sobre a intervenção do governo na estatal, dado que a União controla a empresa.
A queda acumulada nos papéis preferenciais da empresa é de 11%.
Nesta quinta, porém, os negócios em Nova York apontam para uma recuperação das ações, com subida de mais de 1% no pré-mercado. A notícia é positiva, mas nem de perto compensa as perdas recentes.
De um lado, há uma movimentação para liberar ao menos uma parte dos dividendos retidos. De outro, o petróleo retomou a sua trajetória de alta. Nesta manhã, a Agência Internacional de Energia divulgou relatório em que prevê um aumento da demanda pela commodity neste ano. A alta deve ser de 1,3 milhão de barris por dia, ante a estimativa anterior de 1,2 milhão.
A notícia se soma à queda dos estoques nos Estados Unidos e aos incêndios em refinarias russas, causados por ataques de drones ucranianos. O barril avança acima de US$ 84 nesta manhã. Por outro lado, o minério de ferro volta a cair com força.
Nos Estados Unidos e na Europa, o dia é majoritariamente positivo. O dado mais importante em Nova York é a divulgação do PPI (a inflação ao produtor), mas sem expectativa de que ela possa alterar o horizonte para os juros americanos, que devem começar a cair em junho.
Bons negócios.
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