Bom dia!
O mercado financeiro ouviu o que queria tanto do Fed quanto do Banco Central brasileiro. E está reagindo a altura nesta manhã.
Os futuros dos índices americanos avançam de forma consistente, com o S&P 500 avançando ao redor de 0,30%. O EWZ pega carona no movimento e avança um pouco mais, 0,37%.
Ontem o Fed endossou as apostas dos investidores de que os juros por lá devem cair três vezes em 2024, mas em magnitude moderada. Isso porque a solidez da economia americana tem limitado a queda da inflação para a meta de 2% ao ano. Abriu-se assim a porteira para a continuidade da migração de recursos da renda fixa para investimentos mais arriscados, movimento que tem impulsionado as bolsas para recordes.
No Brasil, o comunicado da decisão do Copom também confirmou aquilo que investidores vinham esperando. A Selic caiu 0,50 ponto, para 10,75% ao ano. Mais importante, o BC retirou o plural do texto e deixou contratada apenas mais uma queda de 0,50%, ganhando espaço para diminuir o ritmo de cortes.
O comportamento cauteloso deve beneficiar o dólar, já que desacelera a diminuição do gap entre a taxa de juros americanos e a brasileira, potencialmente atraindo mais recursos estrangeiros para o mercado local.
Como se faltassem evidências de que a queda de juros no mundo rico é questão de tempo, a Suíça decidiu ser didática e puxar a fila. Nesta manhã, o banco central do país cortou a taxa de juros de 1,75% para 1,50%, em uma decisão que estava fora do radar dos economistas. Com isso, os suíços mostram mais confiança que os dirigentes do Banco Central Europeu e do Fed sobre o controle da inflação.
Para o Brasil, é mais um sinal positivo de que o dinheiro pode voltar a fluir para cá, isso após um começo de ano marcado pela debandada de investidoes estrangeiros. A ver se o Ibovespa conseguirá caminhar de volta aos patamares recordes. Bons negócios.
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