Março se encerra com desdobramentos determinantes no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro. O assassinato foi idealizado pelos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e "meticulosamente" planejado pelo ex-titular da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa, segundo a Polícia Federal. A investigação teve o sigilo derrubado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, pouco tempo depois da PF realizar as prisões dos três acusados. Os motivos envolvem a milícia, grilagem e um projeto de lei. Colunista do UOL, Jeferson Tenório comentou as prisões, realizadas seis anos após o crime: "uma resposta grave e categórica de que corpos negros não são descartáveis. Uma resposta definitiva de que nenhuma morte de pessoas negras será esquecida". Um dia depois da operação da PF no Caso Marielle, quem também ganhou destaque na mídia foi o jogador Vini Jr. Desta vez não foi pela alegria comemorando os tradicionais gols, mas por suas lágrimas. Em entrevista coletiva pela seleção brasileira, às véspera do amistoso contra a Espanha, ele não escondeu o choro e emocionou muita gente ao falar sobre já ter pensado em sair do time espanhol Real Madrid diante dos inúmeros casos de ofensas racistas contra ele. "Se saio daqui, estou dando o que querem os racistas. Vou seguir lutando e jogando no melhor do mundo, ganhando títulos e fazendo muitos gols, para que vejam cada vez a minha cara. Sigo evoluindo para isso. Jogar futebol e fazer a alegria das minhas pessoas e de todos que vão ao estádio. Racistas sempre serão minoria." Vini Jr. |
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