MEIO DO DIA: BC opta por mais flexibilidade na condução da política monetária diante de incertezas sobre inflação

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                                           Edição: Larissa Quintino ­ ­ MEIO DO DIA MOMENTO DO MERCADO O Ibovespa, principal índice da B3, avança 0,20% até o meio do dia. A operação da bolsa próxima à estabilidade reflete a cautela do mercado após a divulgação da prévia da inflação. O IPCA-15 de março desacelerou para 0,36%, mas veio acima do esperado pelo mercado (0,32%) e mostrou uma leitura com pressão no núcleo de serviços. Os investidores também repercutem a ata do Copom, que sinalizou incertezas sobre o cenário da inflação, justificando a alteração de postura em relação ao ritmo de cortes na Selic. As bolsas internacionais operam em sua maioria com ganhos beneficiados pelas ações de tecnologia e as commodities registram perdas, o que deve fazer pressão negativa no índice da bolsa brasileira. O dólar é negociado com alta de 0,2%, cotado a 4,98 reais ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ TOM 'HAWKISH' A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central,  que decidiu cortar a Selic para 10,75% ao ano, reforçou a mensagem de que há espaço para mais reduções da taxa básica de juros na reunião de maio. Ao mesmo tempo, o documento deu ênfase à preocupação da autoridade monetária com a inflação de serviços, abrindo espaço para uma leitura mais "hawkish" -- isto é, menos inclinada ao corte de juros -- daqui para frente, em que a Selic passe a ser reduzida em ritmo mais lento. "Há evidente preocupação com a relação entre a inflação de salários e serviços, cuja defasagem demanda serenidade e moderação da política monetária", diz Gabriel Barros, economista-chefe da gestora Ryo Asset. RETORNO DOS ESTRANGEIROS? O repórter Diego Gimenes entrevistou Luiz Fernando Figueiredo, presidente do conselho de administração da gestora Jive Investments e ex-diretor do Banco Central, para o programa VEJA Mercado desta terça-feira. O especialista classificou como "intervencionismo maluco" as ingerências do governo nas políticas de preço dos combustíveis e nos dividendos da Petrobras, bem como a tentativa de influenciar a escolha do novo presidente da mineradora Vale. Figueiredo também levanta preocupações sobre a sucessão de Roberto Campos Neto no Banco Central. Para não perder nenhuma edição do programa, siga o canal de VEJA no YouTube e também no Spotify. O IMPOSTO DO PECADO Fábio Cury, presidente da construtora Cury, é o convidado do programa VEJA S/A desta semana. Em entrevista ao repórter Diego Gimenes, o empresário afirmou que o déficit habitacional no Brasil cresce mais do que o número de lançamentos anuais de novas moradias. As vendas do programa Minha Casa, Minha Vida subiram 42% em um ano, segundo dados da Associação Brasileira das Incorporadoras. Cury fala sobre a influência do governo Lula no desempenho do programa e critica urbanistas que classificaram o novo Plano Diretor da cidade de São Paulo como um "libera geral". O VEJA S/A vai ao ar toda terça-feira, no horário do almoço.  ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ LEIA MAIS + Fazenda propõe incentivo ao ensino técnico em troca de redução de juros das dívidas dos estados + Radar Econômico: GPA projeta aumento de 20% nas vendas de pescados para a Páscoa  + Real Estate: O verde que valoriza os produtos de luxo do mercado imobiliário ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços. Veja nossa Política de Privacidade.     Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails clique aqui © 2024 Abril Comunicações