Bom dia!
Desde a reunião do Fed, na quarta, foram dois recordes seguidos nas bolsas americanas, coroados com um simbolismo: os três principais índices, S&P 500, Nasdaq e Dow Jones, fecharam nas suas máximas históricas.
Nesta sexta, os futuros americanos abrem mais uma vez em alta e preparam as bolsas para o terceiro recorde seguido, no melhor estilo "dá para pedir música no Fantástico".
Investidores celebram as projeções dos dirigentes do Fed, que confirmaram a expectativa de três cortes de juros neste ano. Hoje, o presidente Jerome Powell fala em um evento – e espera-se que ele endosse o que falou na quarta.
Acontece que a B3 não tem conseguido acompanhar a euforia gringa.
Ontem, o Ibovespa caiu sob o peso da Petrobras (-2,72%) e, nesta manhã, o sinal dado pelo EWZ é negativo para o mercado brasileiro. Rolou um descompasso entre o que analistas do mercado entenderam do comunicado do Copom e o que os investidores acharam do texto. Pesou para eles a afirmação de que o BC tem no radar um aumento do risco interno, sem que fosse dito exatamente do que se trata.
As apostas foram para o resultado fiscal. E aqui reside uma das razões para uma sexta-feira negativa na Faria Lima. Hoje, o governo deve anunciar seu relatório de receitas e despesas com um corte relativamente modesto nos gastos. O ceticismo dos investidores persiste mesmo após novos dados de arrecadação recorde, divulgados ontem pela Receita Federal.
Isso num momento em que a bolsa brasileira não pode contar com as commodities para avançar. Nesta manhã, a Petrobras até avança em Nova York, enquanto o petróleo ronda a estabilidade. O minério recua mais de 1% e pesa sobre os papéis da Vale no mercado americano. Bons negócios.
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