Às vésperas do feriado de Páscoa, cresce a expectativa sobre os próximos movimentos das instituições e de Bolsonaro diante do episódio da estadia do ex-presidente na embaixada húngara, interpretada por alguns como uma tentativa de preparar uma possível fuga diante das investigações que enfrenta. Bolsonaro nega. Josias de Souza afirma que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, indicado por Lula e aprovado aliás com apoio da base parlamentar bolsonarista, "não tem direito à inércia" ao dar o seu parecer sobre a hospedagem húngara -parecer que Alexandre de Moraes espera para decidir o que fará. Já Reinaldo Azevedo chama a atenção para o fato de a Defesa de Bolsonaro afirmar que ele respeita a Justiça "ao menos por ora". Azevedo indaga: o "por ora" é uma insinuação de que, em caso de resultado adverso, o ex-presidente atuaria para evitar a aplicação da lei penal? Azevedo também defende que Bolsonaro, no mínimo, use tornozeleira eletrônica e classifica como "acintoso" ele ter pedido a devolução de seu passaporte. Enquanto isso, relata Carolina Brígido, o STF "prepara o terreno" para um eventual julgamento da participação das Forças Armadas na tentativa de golpe bolsonarista, ao analisar ação que questiona a posição hierárquica dos militares na República. Reinaldo Azevedo: Bolsonaro nada explica ao STF e diz respeitar a Justiça 'ao menos por ora' Reinaldo Azevedo: Bolsonaro merece, quando menos, tornozeleira eletrônica Reinaldo Azevedo: Bolsonaro pedir passaporte para viajar chega a ser acintoso Josias de Souza: Paulo Gonet pode fazer quase tudo, só não vale papel de bobo Carolina Brígido: STF prepara terreno para julgar participação das Forças Armadas no golpe |
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