MEIO DO DIA: Governo anuncia bloqueio de R$ 2,9 bilhões do Orçamento

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                                           Edição: Larissa Quintino ­ ­ MEIO DO DIA MOMENTO DO MERCADO O Ibovespa, principal índice da B3, recua 0,5% e o dólar está em alta de 0,2%, cotado a 4,99 reais até o meio do dia. O índice segue a tendência negativa observada na maioria das bolsas internacionais. No plano doméstico, persiste entre os investidores um desconforto em relação à possibilidade de a Selic terminar o ano mais elevada após a mudança no comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom).  Além disso, as ações do Magazine Luiza também exercem pressão negativa, registrando queda de quase 2% após a aprovação do aumento de capital de 1,5 bilhão de reais e a proposição de um agrupamento de ações na proporção de 10 para 1 – ou seja, grupos de 10 papéis MGLU3 serão unidos para formar uma única nova ação, o que não repercutiu bem entre os investidores. Por outro lado, as ações da Sabesp podem dar um fôlego ao índice, pois seu balanço do quarto trimestre de 2023 demonstrou resultados positivos em todas as categorias. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ A FORÇA DAS TECHS O repórter Diego Gimenes entrevistou Renoir Vieira, sócio da gestora Itapeva Investimentos, para o programa VEJA Mercado desta sexta-feira. O especialista afirmou que os recordes das bolsas americanas são provocados pelas empresas de tecnologia. A Nvidia, por exemplo, quase dobrou seu valor de mercado apenas em 2024. No Brasil, o Ibovespa custa a subir. Vieira diz que a economia brasileira ainda é pouco segmentada e mercado não abre espaço para empresas inovadoras. A avaliação é que a composição majoritária de bancos e empresas ligadas a commodities na bolsa de valores impede o Brasil de surfar na inteligência artificial. META FISCAL O governo federal projeta que encerrará o ano com um déficit primário de 9,3 bilhões de reais, o equivalente a 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) esperado para o ano. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 20, pelos ministérios do Planejamento e da Fazenda. A estimativa fica acima da meta definida para o ano, de déficit zero, mas dentro da margem de tolerância, que vai até 0,25% do PIB. Com os ajustes das projeções, o governo bloqueou 2,9 bilhões de reais das despesas discricionárias para evitar que haja estouro ao final do ano. O detalhamento do bloqueio será feito pelo presidente Lula na próxima semana. DIVIDENDOS Com o vácuo deixado pela Petrobras, que anunciou recentemente a decisão de não pagar dividendos extraordinários — uma determinação do presidente Lula que contrariou o próprio presidente da petrolífera, Jean Paul Prates —, ficou mais difícil obter proventos gordos no mercado acionário brasileiro, mas não impossível. Na reportagem de VEJA desta semana assinada por Juliana Machado, especialistas apontam caminhos para os investidores. Entre as empresas que são boas alternativas para dividendos estão as instituições financeiras, com destaque para o Banco do Brasil, e empresas dos setores de energia e commodities. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ LEIA MAIS + Alexandre Schwartsman: Projeções oficiais me fariam rir, se não vivesse aqui  + Radar Econômico: Engie planeja investir R$ 20 bilhões no Brasil  + Rival da Boeing e carro voador: China busca supremacia aérea ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejamercado@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços. Veja nossa Política de Privacidade.     Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails clique aqui © 2024 Abril Comunicações