Os faróis com luzes halógenas estão sendo substituídos na velocidade da luz. Já houve soluções alternativas como as luzes de xenônio, uma tecnologia que funciona com base em um bulbo incandescente com o gás de mesmo nome, aumentando a intensidade e o alcance do facho. Além da complexidade, o grande problema dos faróis de xenônio era o preço, o que impediu que chegassem aos automóveis mais acessíveis. Agora, depois de serem empregadas em modelos caros, as luzes de LED começaram a se difundir nos carros compactos. Amplamente aplicados em uma gama infinita de equipamentos eletrônicos, os LEDs ou diodos emissores de luz (light-emitting diodes, em inglês) não utilizam lâmpadas para gerar luminosidade, bastando a condução de energia elétrica para acioná-los. Não chega a ser uma novidade completa, a diferença é o grau de difusão. Antes, apenas o Honda Fit utilizava faróis de LED integrais, enquanto outros carros menores adotavam, no máximo, a tecnologia para luzes de rodagem diurna. Agora, depois do barateamento do LED, há modelos que adotaram os faróis com essa tecnologia quase na gama inteira. É o caso do Volkswagen Polo: o compacto só não usa luzes do tipo nas versões Track e Robust. Outros rivais da mesma classe também optaram pelo LED, a exemplo do Peugeot 208, que dispensa o recurso somente na versão de acesso, a Like. Se levarmos em consideração os compactos mais caros, Honda City hatch e sedã também vêm equipados com faróis de LEDs. SUVs, sedãs médios e demais aplicaram essa forma de iluminação em toda a respectiva linha, com raras exceções. Nem sempre é assim. Mesmo hatches e sedãs compactos mais vendidos utilizam LEDs apenas nas luzes de rodagem diurna das configurações mais caras, tais como o Onix e HB20 em suas varaintes hatch e de três volumes. Vantagens do LEDA maior vantagem dos faróis sem lâmpadas é o alcance dos fachos. Segundo a VW, os LEDs podem atingir até 130 metros de distância, 85% a mais que as luzes halógenas. A quantidade de luz irradia é 50% superior, sem falar que os LEDs são mais econômicos e consomem muito menos energia do que lâmpadas com filamento incandescente. Automóveis mais caros vão além disso e trazem luzes adaptativas. No caso, os LEDs podem evitar o ofuscamento de motoristas que vão à frente e na faixa contrária, adaptando o facho e mantendo a iluminação em torno do outro veículo. Além disso, são capazes de direcionar a luz de acordo com o grau de esterço do volante, iluminando esquinas e entradas. A tecnologia não diz respeito somente aos faróis: o uso de LEDs em lanternas de carros nacionais é mais antigo, a exemplo da Fiat Idea. A antiga minivan compacta ganhou o recurso no facelift de 2010, o que aumentou a visibilidade das luzes de posição. No entanto, somente os automóveis mais recentes incluíram a iluminação do diodo emissor também nas luzes de freio, diminuindo o tempo de reação entre a frenagem e o acendimento. Com isso, a segurança é ampliada. Quer ler mais sobre o mundo automotivo e conversar com a gente a respeito? Participe do nosso grupo no Facebook! Um lugar para discussão, informação e troca de experiências entre os amantes de carros. Você também pode acompanhar a nossa cobertura no Instagram de UOL Carros. |
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