Toda semana, o YouTube divulga as músicas mais tocadas do Brasil. Entre fevereiro e março de 2024 veio algo inédito: um 1º lugar gospel, "Eu Sou Teu Pai", de Valesca Mayssa, 22 anos. Além do topo das paradas, o gospel ocupa o Carnaval, shows laicos, memes do TikTok. Ele está no meio de nós.
Por que nunca foi tão fácil ouvir louvor fora da igreja quanto hoje? Fui ouvir as vozes na frente e nos bastidores do fenômeno para entendê-lo. Joelma, que cantou louvor no meio do CarnaUOL, e Ana Castela, que gravou seu primeiro gospel, defenderam a harmonia entre Deus e o pop.
Falei com um dos maiores empresários de funk do país, Marcelo Portuga. Ele acaba de se converter e vender sua antiga empresa para virar agente de MCs 100% gospel. Um deles, Victin, é ídolo do trap cristão: "Quero tocar no Rock in Rio. E por que não?", ele me perguntou.
A resposta já é certa em shows de prefeitura pelo interior do país, onde reinam sertanejo, forró e... gospel. Descobri que os cachês das estrelas cristãs chegam a R$ 180 mil.
Visitei uma fábrica de gospel, a Todah Music, em SP. Eles têm 3,2 bilhões de plays no YouTube e produzem a maioria dos hits de novas cantoras, uma Geração Z do Gospel. Perguntei a Kailane Frauches, 20 anos, como ela viralizou. Para mim, foi a melhor explicação do fenômeno: 'Deus deu um sopro nesse algoritmo". LEIA A REPORTAGEM COMPLETA NO UOL PRIME |
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