| Olá, L, tudo bem?
Hoje eu vou compartilhar com você um pouco da minha abordagem sobre a construção das aulas de Pilates com sequências de movimentos.
Sei que essa é uma dificuldade muito comum dos Instrutores - e já foi a minha um dia. Mas acredite, montar aulas sem sofrer não é um bicho de 7 cabeças.
Primeiramente, é importante entender que essas sequências são fundamentais para garantir uma experiência eficaz e satisfatória para o aluno. Por este motivo, é fundamental acompanhar alguns pontos:
👉🏼 Avaliação do aluno: Começamos com a avaliação do aluno, que é crucial para determinar seus limites e capacidades. Saber onde o aluno se encontra é essencial para projetar uma aula adequada. Evitar frustrações é um dos nossos objetivos.
👉🏼 Organização: Sem uma estrutura sólida, a aula pode perder o foco. Com o tempo, essa organização se tornará automática, mas, inicialmente, é essencial planejar cuidadosamente cada aula.
👉🏼 Desconstrução dos movimentos: Precisamos quebrar o movimento final em partes menores, tornando-o mais acessível para o aluno e para o instrutor. Conhecer os exercícios intermediários é fundamental para este processo.
👉🏼 Conhecimento dos movimentos base: Por último, mas não menos importante, o instrutor deve ter um conhecimento sólido dos movimentos base, que podem ser incorporados ao longo da aula.
Dito isso, vamos aos 5 passos da montagem da aula:
- 1️⃣ - Definir o objetivo da aula.
- 2️⃣ - Escolher o equipamento mais adequado para este objetivo.
- 3️⃣ - Determinar as posições inicial e final da aula, assim teremos uma progressão previsível.
- 4️⃣ - Definir qual será o movimento principal da aula.
- 5️⃣ - Planejar o pré-pilates. Sim! Esta etapa é a última, porque depende totalmente do que será desenvolvido em cada aula. O pré-pilates é a base para alcançar o movimento final.
Outros pontos importantes: a preparação do equipamento deve ser feita com antecedência, para evitar interrupções durante a aula. Também é essencial monitorar a fadiga do aluno. Evitar isometrias e repetições em aulas de Pilates avançado pode ajudar a manter a energia do aluno.
E uma dica final: após os movimentos, é benéfico incluir exercícios de relaxamento para aliviar a musculatura trabalhada e manter o aluno engajado. Lembrando que esses movimentos não são uma massagem, e sim exercícios!
Ao seguir essa abordagem sequencial, somos capazes de controlar o ritmo da aula, oferecer correções simultâneas a todos os alunos e, como instrutores, sentir menos fadiga, pois transmitimos instruções consistentes a todos.
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