Ao cruzar as linhas de classe, um sujeito não branco teria que lutar para fugir de estereótipos imputados à gente de cor por quem se considerava branco: mostrar-se como alguém sem vícios, rigorosamente honesto e cumpridor dos seus deveres, que fosse capaz de manter a família organizada Trecho da tese de Lucas Torres Antônio Arantes nasceu "mestiço", viveu como "pardo" e morreu "branco", de acordo com suas certidões de nascimento e de óbito e outros documentos. Sua vida é analisada pelo historiador Lucas Torres em uma tese de doutorado, apresentada na Unicamp, que investiga o racismo no Brasil. Tais mudanças na declaração racial são vistas como reflexo da ascensão social do baiano, de operário a executivo. O tema voltou às manchetes nos últimos dias, após a USP não aceitar a autodeclaração de um candidato que se identificou como pardo. LEIA MAIS |
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