Bom dia!
A Super-Quarta finalmente chegou. No meio da tarde, o Fed divulga sua decisão para os juros americanos, enquanto o Banco Central brasileiro anuncia a nova taxa Selic após o fechamento do mercado.
As decisões, em si, são pedra cantada. Jerome Powell, presidente do Fed, e seus colegas devem manter os juros americanos em 5,5% ao ano. O que importa hoje é a atualização das projeções para a economia dos EUA e as apostas que eles fazem individualmente, e que são compiladas em um relatório trimestral.
O que investidores querem saber é se os dirigentes vão manter a sinalização de três cortes de juros neste ano, como havia sido indicado no último documento do tipo, publicado em dezembro. Por enquanto, as apostas do mercado, medidas pelo serviço da bolsa CME Fed Watch Toll, apontam quedas de juros em junho, setembro e dezembro.
No Brasil, as atenções vão para o comunicado da reunião. Desde que a Selic começou a cair, em agosto do ano passado, o BC vinha deixando contratado quedas adicionais, sempre na magnitude de 0,50 ponto. Há a expectativa de que essa "certeza" de novas quedas deixará de ser tão explícita, isso para dar flexibilidade ao Copom frente a uma resiliência na inflação de serviços e a um risco elevado de repique da de preços, que poderia ser motivada pela alta nos salários.
Ainda assim, a pesquisa Focus, do BC, mostra que o consenso do mercado é de que a Selic termine o ano em 9% – e caia a 8,5% em 2025.
Enquanto as decisões não saem, investidores vão se movimentando com cautela. Os futuros americanos têm sinal negativo, mas rondam o zero a zero.
Na Europa, os principais índices recuam contaminados pela notícia de que a francesa dona da Gucci, a empresa de marcas de luxo Kering, deve registrar uma queda de 10% nas vendas após um esfriamento substancial da demanda na Ásia.
Bons negócios.
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