Bom dia!
O Banco Central do Japão anunciou nesta terça a primeira subida em sua taxa de juros em mais de 17 anos, colocando fim ao mais agressivo programa de estímulo monetário da história moderna. A taxa de juro saiu de -0,1% e foi elevada ao intervalo 0% a 0,1%.
Por mais de uma década, o Japão lidou com o risco de deflação e lançou mão dos juros negativos para tentar estimular a economia na marra. A inflação global causada pela pandemia e pela guerra na Ucrânia, que inflou o preço dos combustíveis, ajudou o país a sair da armadilha, que tende a causar recessão econômica. Quando há deflação, consumidores adiam compras, desacelerando a atividade. E, por causa disso, empresas adiam investimentos.
A decisão era amplamente esperada pelo mercado e, não à toa, a bolsa de Tóquio avançou na madrugada e voltou ao patamar de 40 mil pontos.
Isso num dia que tende a ser, mais uma vez, de expectativa pela Super-Quarta.
Os futuros em Nova York recuam nesta manhã, enquanto as bolsas europeias avançam. Não há referência para o EWZ, o ETF da bolsa brasileira em Wall Street.
Nem a Nvidia, que lançou um novo super-chip, consegue tirar Nova York da expectativa. Os papéis da companhia recuam 0,91% no pré-mercado.
Mas existem sinais positivos para o Brasil, dado que as ações da Vale avançam mais de 1%, isso num dia de alta nos preços de minério de ferro. Bons negócios.
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