MEIO DO DIA - O impasse entre Senado e Ministério da Fazenda sobre a desoneração da folha

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                                           Edição: Larissa Quintino ­ ­ MEIO DO DIA MOMENTO DO MERCADO O Ibovespa, principal índice da B3, recua 0,1% enquanto o dólar comercial recua, sendo vendido a 5,41 reais até o meio-dia. A bolsa é impactada pelas ações da Vale, que recuam mais de 1%, seguindo a desvalorização do minério de ferro. No entanto, o exterior mais positivo, com as bolsas americanas operando em alta, ajuda a suavizar a queda do índice. Os mercados globais reagem ao discurso de ontem do presidente do banco central dos Estados Unidos, Jerome Powell, que adotou um tom mais flexível, afirmando que não é necessário esperar que a inflação chegue a 2% para reduzir os juros,  e aumentando a expectativa de início de um ciclo de cortes. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ REFORMA QUESTIONADA O repórter Diego Gimenes entrevistou Felipe Salto, economista-chefe da corretora Warren Investimentos, para o programa VEJA Mercado desta terça-feira. O especialista criticou o modelo proposto pela reforma tributária e afirmou que o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que substitui tributos estaduais e municipais, é um "caminho direto para o precipício". Salto classificou ainda como demagogia a isenção de impostos da carne vermelha e disse que a medida atende somente a empresas e não deve chegar ao bolso dos consumidores. O ex-secretário da Fazenda de São Paulo considera que há uma probabilidade de 55% de o governo entregar a meta fiscal de 2024 — que permite um déficit de até 0,25% do PIB. Para tal, seria necessário um contingenciamento de aproximadamente 28 bilhões de reais em despesas neste ano. Para não perder nenhuma edição do programa, siga o canal de VEJA no YouTube e também no Spotify. IMPASSE NO SENADO O Senado pode votar nesta terça-feira o projeto de lei sobre a reoneração gradual da folha de pagamento de 17 setores da economia. Além da previsão de retomar a tributação de forma escalonada a partir do ano que vem, a proposta deve indicar as compensações para bancar a desoneração vigente neste ano. É neste ponto que está o grande impasse entre os senadores e o governo. Rodrigo Pacheco (PSD-MG) sugeriu um pacote de medidas, que incluem a repatriação de recursos do exterior e o uso de verbas de depósitos judiciais que estão esquecidas nos bancos por mais de cinco anos. Já o Ministério da Fazenda propõe elevar *em 1 ponto percentual a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), o que é rechaçado pelos senadores. O Congresso precisa apresentar essa fonte de compensação por exigência do Supremo Tribunal Federal, que em abril concedeu uma liminar para derrubar a desoneração, mas suspendeu a medida por 60 dias, para que fosse indicada a fonte dessa compensação. O prazo vence na sexta-feira, dia 19, e, diante do impasse, o Congresso deve pedir ao STF a prorrogação do prazo. VEJA S/A: JSL A empresa de logística JSL viu suas operações triplicarem de tamanho desde a abertura de capital, em meados de 2020. Ramon Alcaraz, presidente da companhia desde abril de 2021, é o convidado do programa VEJA S/A desta semana. Em entrevista ao repórter Diego Gimenes, ele afirmou que a empresa passou por todas as dificuldades que poderia enfrentar nos últimos quatro anos. Apesar de acumular dívidas de quase 5 bilhões de reais, o executivo não vê a necessidade de um aumento de capital no curto prazo. Alcaraz defende ainda a adoção de frotas automotivas mais sustentáveis e diz que os caminhões movidos a gás natural são preferidos pelo setor, considerando que a autonomia dos veículos elétricos é limitada. O CEO da JSL evitou falar sobre a nova política de preços de combustíveis da Petrobras, mas afirmou que o abastecimento das frotas é uma parte relevante das despesas e classificou como péssimo o antigo hábito de reajustes diários. "Pior do que combustível caro é a falta de previsibilidade", disse. O VEJA S/A é publicado todas as terças-feiras às 11h. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ LEIA MAIS + Partidos de esquerda questionam a privatização da Sabesp no Supremo Tribunal Federal + FMI revisa para baixo a projeção de crescimento do PIB do Brasil em 2024 e eleva para 2025 + VEJA em Paris 2024: Vai a Paris? Governo alerta para a ação de 'pickpockets extremamente habilidosos' ­ ­ ­ ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços. Veja nossa Política de Privacidade.     Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails clique aqui © 2024 Abril Comunicações