Bom dia! Os futuros das bolsas americanas começam a manhã em queda, à espera da divulgação do CPI, a inflação oficial dos Estados Unidos. O dado deve ajudar a corroborar as apostas de queda de juros nos Estados Unidos, isso após Jerome Powell ter afirmado que os dados de emprego nos Estados Unidos estão mais fracos – o que é péssimo para quem busca um novo trabalho, mas bom para o controle de preços, a tarefa principal do Fed. E nem dá para chamar exatamente de queda a baixa em Wall Street, dado que os principais índices acionários dos EUA vêm batendo recorde atrás de recorde. O Brasil finalmente conseguiu entrar na onda global de otimismo e o Ibovespa mantém os 127 mil pontos. Nesta quinta, investidores celebram o avanço da regulamentação da reforma tributária na Câmara, isso enquanto acompanham o noticiário no exterior. Na agenda do dia, o dado mais forte é a divulgação da pesquisa mensal de varejo do IBGE, que tradicionalmente tem pouco peso sobre os mercados. A reforma tributária funciona como notícia positiva não por efeitos imediatos na economia. As regras aprovadas ontem pela Câmara entram em vigor após uma fase de transição, em 2033. Trata-se de um sinal de que o futuro será melhor do que o passado na economia brasileira e nos resultados das empresas. Depois de oito pregões de alta, o Ibov começa a quinta sem um guia vindo de Wall Street. O ETF EWZ, que funciona como bússola para Faria Lima, opera estável. Por outro lado, o minério de ferro e o petróleo, commodities que guiam a bolsa brasileira, voltaram a subir e podem patrocinar mais um dia na sequência de valorização do Ibovespa. Bons negócios.
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