Bom dia!
Uma falha na atualização de software de segurança da empresa Crowdstrike deixou o globo num apagão virtual nesta manhã. Quem notou o problema primeiro foram os australianos, quando começaram o expediente. E conforme o planeta foi girando e a manhã chegou em outros cantos do globo, mais gente descobriu que estava offline.
A pane deixa companhias aéreas, bancos, bolsas, e outros negócios offline porque os computadores estão em tela azul.
As ações da Crowdstrike recuam quase 20% no pré-mercado de Nova York nesta manhã. A Microsoft, que levou parte da culpa porque os computadores offline rodam Windows, recua quase 3%. A solução para o bug já foi encontrada, o problema é que cada máquina precisa ser reiniciada manualmente.
A crise cibernética afeta os ânimos do mercado nesta manhã, com queda nos futuros americanos e também nos principais índices europeus. Acontece que o noticiário econômico é está esvaziado, e o que resta a investidores é a possibilidade de digerir a crise cibernética junto com as notícias da semana. Ontem, o Banco Central Europeu decidiu manter a taxa de juros em 3,75%, afirmando que talvez seja necessário esperar mais tempo para prosseguir com novos cortes. De alguma forma, a mensagem que ficou foi de que o BCE continuará a ser conservador.
Na contramão desse pessimismo de sexta-feira vai o Brasil – ao menos por enquanto. O EWZ, ETF em Nova York que funciona como barômetro do Ibovespa, avança quase 0,50%. Ontem, o governo anunciou um contingenciamento de gastos na ordem de R$ 15 bilhões, passo importante para garantir o cumprimento da meta fiscal.
Acontece que, para a Faria Lima, o número é considerado insuficiente. Ontem o Ibov caiu mais de 1% e o dólar disparou. Após o tombo, é comum que os mercados tentem corrigir reações muito exageradas. A ver se essa tendência se confirmará durante o pregão na B3. Bons negócios.
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