MEIO DO DIA - Copom pode sinalizar alta na Selic?

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                                           Edição: Luana Zanobia ­ ­ MEIO DO DIA MOMENTO DO MERCADO O Ibovespa, principal índice da B3, recupera a força perdida nos últimos pregões e avança, aos 127 mil pontos, acompanhando o bom humor do mercado americano, que ajuda a estimular o índice. O movimento contraria a tendência usual da "superquarta", quando os investidores geralmente operam com maior cautela à espera das decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos sobre os juros. O mercado repercute a forte criação de empregos formais (Caged) e a taxa de desemprego (Pnad), que recuou de 7,1% para 6,9% no trimestre móvel encerrado em junho, menor nível em uma década. O Ibovespa também é impulsionado pela alta do petróleo, cujo preço sobe mais de 2% em meio às tensões no Oriente Médio. O dólar se fortalece e é vendido a R$ 5,64. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ ­ ­ ­ CENÁRIO COMPLICADO  O repórter Diego Gimenes entrevistou Guilherme Jung, economista-chefe da casa de análises Alta Vista Research, para o programa VEJA Mercado desta quarta-feira. O especialista afirmou que o Banco Central deve manter as taxas de juros do Brasil inalteradas até o final do ano, mas que as atas e comunicados serão duros e podem até mesmo indicar cenários remotos de altas na Selic em 2024. Para Jung, o Brasil, dado o aumento das projeções de inflação e de rombo fiscal, perde a oportunidade de surfar na onda de otimismo que toma conta do exterior — com bolsas quebrando recordes e a expectativa pelos cortes de juros nos Estados Unidos. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a nova plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. NA MESMA DIREÇÃO O mercado financeiro aguarda hoje, 31, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e também a do Federal Reserve (banco central americano, Fed). Nos dois países, as apostas são de manutenção dos juros. No Brasil, uma pesquisa realizada pelo BTG Pactual aponta que 84% dos consultados esperam que o BC segure a taxa básica Selic em 10,50%. Economistas consultados por VEJA também apostam que a porta está mesmo fechada para o afrouxamento da política monetária. Na última reunião, o comitê destacou que a incerteza global, a atividade econômica interna resiliente, a elevação das projeções de inflação e expectativas "desancoradas" exigem maior cautela.  Nos Estados Unidos, a expectativa segue na mesma direção. O mercado espera que o Fed mantenha a taxa no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano. Mas, diferentemente do Brasil, por lá é esperado que o presidente do Fed, Jerome Powell, sinalize um possível corte de juros em setembro. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ LEIA MAIS + Real Estate: Como a reforma tributária irá mexer com o mercado imobiliário  + Caged mostra mercado aquecido, o que pode pressionar mais a inflação  + Radar Econômico: Ação da JBS bate máxima histórica em julho  ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços. Veja nossa Política de Privacidade.     Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails clique aqui © 2024 Abril Comunicações