Não adianta desqualificar
Os governistas desqualificam as críticas debochadas. A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), se escorou no vice-presidente Geraldo Alckmin para dizer que os memes mentem ao atribuir uma sanha arrecadatória ao governo, mas usou dados de 2023 para rebater as bricadeiras, quando ainda não tinha ocorrido a sanção da taxa das blusinhas, nem a volta do DPVAT.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, questionou quem financia a "indústria dos memes", sugerindo que há uma orquestração contra Taxadd, quer dizer, Haddad. Se há, por que o governo Lula não consegue reagir à altura?
A choradeira não combina com aqueles que se apresentam como bravos defensores da democracia. Se não estão dispostos a ouvir as críticas e amenizar, pelo menos, o discurso sobre gastar, protagonizado por Lula ao pior estilo de "Taxando o Pobre Adoidado", que o governo faça o que vem fazendo com mais convicção e reaja taxando os memes!
"Imposto do pecado"
É de se espantar que a ideia não tenha surgido e ganhado força ainda, dado o incrível número de economistas inventivos que frequenta e circunda o PT.
Talvez a onda de memes sobre Taxadd tenha chegado na hora errada, com uma semana de atraso. Viesse antes, as peças humorísticas contra autoridades poderiam ter entrado no rol dos itens sujeitos ao "imposto do pecado", junto com jogos de azar, na regulamentação da reforma tributária.
Mas não é nada que um bom jabuti não resolva, com a articulação adequada e uma promessa de apoio na sucessão para a presidência da Câmara.
40 gramas de meme
Outra opção, para ficar nas estratégias utilizadas recentemente pelo governo, seria acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para limitar a 40 gramas de memes — ou a quantidade que os ministros considerarem adequada, data venia — o porte autorizado por usuário.
Acima disso seria tráfico de influencer e nenhum ministro precisaria mais se preocupar em fazer papel de ridículo ao contar moedas para bancar o ímpeto do presidente de gastar irresponsavelmente. |
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