Bom dia! Os Estados Unidos dão largada na temporada de balanços do segundo trimestre com a divulgação de resultados dos maiores bancos do país, na manhã desta sexta-feira. Ainda pela manhã, saem os dados de Citigroup, JPMorgan e Wells Fargo. Na próxima terça é a vez do Bank of America publicar seus números. Bancos funcionam como um barômetro para os mercados porque a demanda por crédito ajuda a mensurar o ritmo de expansão da economia. E esse é um fator de bastante incerteza entre investidores, dado que o mercado de trabalho começou a desacelerar e o CPI mostrou deflação no mês de junho. Em 12 meses, a inflação americana voltou a 3%. O dado fez subir para quase 90% as apostas de que o Fed cortará juros em setembro. Há um mês, 60% dos investidores acreditavam nisso. Nisso, o otimismo impera nos mercados, e futuros americanos operam em alta, mesmo sinal das bolsas europeias. O Ibovespa tem se beneficiado desse bom momento, recuperando o patamar de 128 mil pontos. O índice segue invicto em julho, registrando apenas valorizações. Não há referência para o EWZ nesta manhã. A bolsa brasileira conseguiu ignorar até mesmo a ameaça do Senado de que, por lá, a votação da regulamentação da reforma tributária não será tão célere quanto foi na Câmara. O impacto ficou sobre o câmbio, que voltou a subir. A agenda desta sexta é calma, e o principal dado a ser divulgado é a pesquisa mensal de serviços do IBGE, em geral com menos reflexo sobre os mercados. Bons negócios.
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