Bom dia!
A sexta-feira começa com viés positivo nos mercados financeiros globais. É como se investidores tivessem tentando compensar o prejuízo de três dias de quedas intensas, motivadas principalmente por balanços fracos ao redor do mundo. O tombo do S&P 500 é de 2,97% na semana.
O Ibovespa tampouco escapou e tem queda acumulada de 1,32% na semana, o que reduz a alta acumulada no mês de julho para 1,65%. No mês, a máxima chegou a ser de valorização de 4,47%, isso num ano que as ações brasileiras só fazem cair.
Nesta sexta, investidores devem se agarrar aos dados do PCE, a inflação usada pelo Fed para decidir o futuro da política monetária do país. As apostas do mercado financeiro indicam que o PCE tenha fechado junho em 2,5% em 12 meses, mais próximo da meta de 2% ao ano.
Ainda assim, de acordo com a ferramenta Fed Watch, o primeiro corte de juros nos EUA deve ficar mesmo para setembro, pulando a reunião da próxima semana.
Para além do PCE, a agenda econômica é relativamente fraca. Os futuros do S&P 500 ganham 0,75%, enquanto o Nasdaq avança mais de 1%. Os principais índices europeus também têm uma sexta-feira no azul. Não há referência para o EWZ, o barômetro do Ibovespa.
Ainda assim, dá para prever um viés de alta para a bolsa local. Os papéis da Vale ganham mais de 1% no pré-mercado americano, isso após a companhia anunciar que triplicou o seu lucro no segundo trimestre, quando comparado com igual período do ano anterior. A Petrobras também avança.
Há, no entanto, um suspense. O Tesouro divulga nesta manhã o resultado do governo central de junho, e pode levantar mais uma vez a desconfiança da Faria Lima sobre o cumprimento da meta fiscal deste ano. A ver se o Brasil conseguirá seguir a melhora no ânimo global. Bons negócios.
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