"Luta de classes"
Antes de partir para Caracas, Amorim, que chefia o Itamaraty Paralelo do governo Lula de acordo com seus interesses, e não os do Brasil, se dispôs a traduzir o discurso em que Maduro falou em "banho de sangue" e "guerra civil":
"Tenho a impressão, sendo, digamos, talvez um pouco compreensivo, que ele estava se referindo a longo prazo, luta de classes, coisas desse tipo, coisa que, de qualquer maneira, não deveria falar."
A compreensão de Amorim e do governo que representa não vale para todo mundo. Sempre que pode, Lula reclama do governo de Israel pela reação aos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, cujo país foi invadido por tropas de Vladimir Putin, também já foi alvo das reclamações de Lula.
A farsa eleitoral na Venezuela e as guerras na Ucrânia e em Gaza servem para expor as contradições entre o discurso do governo Lula, que se elegeu como defensor da democracia contra a ameaça Jair Bolsonaro, e o comportamento de quem acha mais importante sustentar o antiamericanismo mofado do que condenar evidentes violações de direitos humanos de ditadores amigos.
Esse é o único benefício para o Brasil da viagem do chanceler paralelo à Venezuela. |
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