Bom dia!
Os franceses surpreenderam analistas políticos e do mercado financeiro ao patrocinarem uma reviravolta na direção política do país. A esquerda, aliada ao partido de centro de Emanuel Macron, conseguiu barrar a expansão da extrema direita no país, que aparecia na liderança das eleições até a semana passada.
Macron convocou novas eleições legislativas após a extrema direita avançar sobre o parlamento europeu, em eleições realizadas no dia 9 de junho. Desde lá, o principal índice da bolsa de Paris, o CAC 40, recua quase 3%.
Nesta segunda, porém, as ações retomam o sinal positivo em todo o continente europeu. Isso apesar de analistas apontaram para o risco de governabilidade no país, agora que nenhum partido possui maioria no parlamento.
Enquanto o sinal é positivo na Europa, os futuros das bolsas americanas operam perto do zero a zero, com viés de queda. Investidores voltam do feriado prolongado de 4 de Julho a espera do depoimento bianual de Jerome Powell ao congresso americano. É quando o presidente do Fed deve voltar a falar sobre a possibilidade de cortes de juros nos EUA. Na quinta sai a inflação oficial dos Estados Unidos, e a expectativa é de que ela tenha desacelerado novamente, facilitando o trabalho do Fed.
Já o Brasil segue a toada europeia e começa a semana em alta. O EWZ, ETF da bolsa brasileira em Nova York, avança 0,21% no pré-mercado, isso apesar do dia negativo para commodities. O minério de ferro recuou com força na China e o petróleo é negociado em queda.
Após meses sob pressão, a bolsa brasileira entrou em uma tendência de alta. A virada de chave veio após uma mudança de discurso do governo que enfatiza o compromisso com o arcabouço fiscal, abrindo a possibilidade para novos cortes de gastos. A agenda economica é fraca nesta segunda: apenas o Focus está no radar, com os ajustes das expectativas do mercado para a economia brasileira. Bons negócios.
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