A jovem leitora não deve se lembrar, mas as antológicas eleições de 1989 tiveram uma galeria impressionante de candidatos a presidente: Collor, Lula, Brizola, Covas, Ulysses, Aureliano, Maluf, Afif, Enéas, Gabeira e por aí afora. No canto talvez mais à direita, figurava o quase desconhecido líder ruralista Ronaldo Caiado, que cavalgava um rocinante branco na propaganda política. Obteve menos de 1% dos votos. Corta para 2024, e Tales Faria narra uma articulação do centrão para criar um superpartido e lançar o hoje governador de Goiás à presidência de novo. Retrato do Brasil de hoje: poderia colar como candidato de centro. Josias de Souza, analisando o movimento no UOL News, lamenta a antecipação da discussão sobre o tema, que credita ao derretimento de Bolsonaro e a Lula já ir se apresentando como candidato à reeleição, apostando na polarização. "Lula vai perdendo o centro que votou nele. Esse eleitor que votou nele para evitar Bolsonaro e preservar a democracia brasileira está à procura de alternativas", avalia. |
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