O Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje, reúne pesquisas recentes sobre a violência doméstica que ataca o gênero. Os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgados ontem revelam o maior número de mortes desde 2015, quando a lei que tipifica o crime de feminicídio entrou em vigor. Mato Grosso, Acre e Rondônia aparecem com as maiores taxas, enquanto São Paulo teve o maior número absoluto em 2023: foram 221 casos, um salto de 13,3% em relação a 2022. Outro relatório, do Instituto Sou da Paz, revela que metade das mulheres assassinadas no país em 2022 foi vítima de armas de fogo. Os parceiros íntimos são 28% dos agressores armados. No Nordeste, as taxas de mortalidade com armas de fogo são as mais altas, seguidas pelas regiões Norte e Sul. Arthur Lira ameaça tomar do governo federal o controle de contratos bilionários do setor elétrico. A colunista Andreza Matais escreve sobre o projeto de lei que visa escantear o Ministério de Minas e Energia e definir o Congresso como único responsável por renovações de concessões com grandes grupos do setor elétrico. "Na prática, o centrão tenta avançar sobre mais uma área que hoje é de competência do Executivo", afirma. O presidente da Câmara já conseguiu aprovar regime de urgência para a tramitação do projeto. Joe Biden ataca Donald Trump no discurso Estado da União, prestação de contas ao Congresso. O presidente anunciou um porto na Faixa de Gaza para a entrada de ajuda humanitária e prometeu tornar o aborto um direito constitucional nos Estados Unidos, garantia derrubada pela Suprema Corte em 2022. Biden encarou protestos sobre o apoio a Israel no conflito do Oriente Médio e pedidos de cessar-fogo em Gaza. Sob aplausos, lembrando a trágica invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021 por apoiadores de Trump, o democrata que planeja disputar a reeleição afirmou que " você não pode amar seu país só quando você vence". Leia na Folha de S.Paulo. Violência policial em São Paulo ganha denúncia na ONU. A Comissão Arns e a Conectas apresentam hoje uma queixa no Conselho de Direitos Humanos da ONU contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), acusando-o de operações policiais que violam direitos básicos da população, "com um impacto desproporcional sobre a vida de negros e pobres", escreve Jamil Chade. O foco se refere à Operação Escudo, conduzida pelo governo estadual. Segundo as entidades, existem relatos de "execuções sumárias, tortura e prisões forjadas" de suspeitos. Leia a coluna. Diplomacia de Israel fala em retomar as negociações com o Brasil. Em Jerusalém, o diplomata Jonathan Peled, vice-diretor do Ministério das Relações Exteriores, afirmou ontem que o governo israelense está disposto a restaurar as relações com o Brasil, abaladas após declarações do presidente Lula. "Estamos tentando acalmar as coisas, esperamos que o lado brasileiro também", acrescentou. "Uma potência regional, talvez uma potência global, não pode desempenhar o papel de tomar partido contra qualquer dos lados", disse Peled, referindo-se ao Brasil. Para o diplomata, quem isola Israel "não pode se considerar uma potência regional ou global que possa ter qualquer papel de intermediação". Leia aqui. Em resposta, o Itamaraty disse lamentar que Israel divulgue informações incorretas sobre Lula. Dívida pública bruta do Brasil sobe para 75% do PIB em janeiro. Os números foram divulgados ontem pelo Banco Central. Também em janeiro, o setor público consolidado registrou superávit primário acima do esperado, de R$ 102 bilhões. Entre os motivos para o aumento da fatia que a dívida bruta toma do PIB estão os efeitos da desvalorização cambial e dos juros nominais apropriados. A dívida líquida está em 60% do PIB. Lilia Schwarcz, historiadora e antropóloga, é eleita para a Academia Brasileira de Letras. A autora de livros premiados com o Jabuti foi escolhida por 24 dos 38 acadêmicos aptos a votar. Lilia Schwarcz se candidatou para a vaga do historiador Alberto da Costa e Silva, especialista em cultura africana, falecido em dezembro. Em entrevista à Folha, ela afirmou que vai "honrar seu pai intelectual", que se dedicou a pensar a desigualdade racial no Brasil. Fundada em 1897, a ABL teve a primeira mulher entre seus membros, Dinah Silveira de Queiroz, apenas em 1980. Leia aqui. 7 mulheres que estão revolucionando o futebol no mundo. O colunista Rafael Reis escreve sobre as brasileiras Leila Pereira e Rafaela Pimenta, a holandesa Sarina Wiegman, a norte-americana Alex Morgan, a alemã Marie Louise Eta, a francesa Stephanie Frapart e a espanhola Jenni Hermoso. Conheça as histórias. |
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