1. Terremoto mais forte em Taiwan em 25 anos deixa mais de 800 feridos. Até o momento, pelo menos nove pessoas morreram. Foram dois tremores, o mais violento com magnitude de 7,5 graus. Dezenas de pessoas ficaram presas em túneis e prédios que desabaram e aguardam resgate. O Japão, as Filipinas e a China continental emitiram alertas de tsunami, mas o risco de ondas que devastariam os litorais dessas áreas foi descartado depois. O terremoto em Taiwan foi sentido em várias partes da China, sobretudo em Fujian, no sudeste do país, próximo a Taiwan, onde a imprensa local relatou tremores intensos. De acordo com um balanço inicial, pelo menos 30 prédios teriam desmoronado. Taiwan é chamada de "Círculo de Fogo do Pacífico", área com alta atividade sísmica, com movimentação constante das placas tectônicas. 2. Biden e Xi Jinping discutem diferenças em meio a tensão global. No primeiro contato entre os dois desde novembro, os líderes dos EUA e da China conversaram sobre Taiwan - que a China reivindica como parte de seu território -, o apoio de Pequim à Rússia na guerra contra a Ucrânia, o conflito em Gaza, o programa nuclear da Coreia do Norte e segurança tecnológica, de acordo com a Casa Branca. A questão sobre Taiwan provoca atritos entre Washington e Pequim. Biden enfatizou a importância de manter a estabilidade no Estreito de Taiwan e a liberdade de navegação no Mar do Sul da China, afirma nota da presidência dos EUA. O líder chinês advertiu Biden que os EUA estão "criando riscos" ao suprimir o comércio e o desenvolvimento tecnológico da China, afirma a agência chinesa Xinhua. O governo americano proibiu a venda de algumas tecnologias a empresas do país asiático, alegando riscos à segurança nacional. A retomada do contato ocorreu dias antes da visita de autoridades dos EUA à China. 3. Elites do sudeste asiático preferem se alinhar com a China em vez dos Estados Unidos. Pela primeira vez, a maioria dos líderes de setores públicos e privados da Ásia disse que optaria por Pequim se tivesse de fazer uma escolha. A conclusão é de uma pesquisa do instituto Iseas de Singapura, publicada pelo Nikkei Asia, e reflete a influência crescente da China na região. O país investe bilhões em obras de infraestrutura do projeto da "nova rota da seda", que visa estender as ligações terrestres e a cooperação entre os países do continente. A China também ampliou parcerias de segurança, apesar de disputas envolvendo águas territoriais com alguns países, como as Filipinas. Entre os dez países do sudeste asiático, o posicionamento favorável à China é mais forte na Malásia, Indonésia e Laos, que receberam vários recursos chineses. 4. O exército israelense disse que ataque a comboio do ONG americana foi "um grave erro." Os sete funcionários da World Central Kitchen mortos estavam em carros blindados com o logotipo e o nome da associação no teto dos veículos quando foram atingidos por três mísseis, diz o jornal israelense Haaretz. Os EUA pediram uma investigação imparcial. O presidente Joe Biden afirmou estar "indignado" e cobrou uma apuração minuciosa e rápida de Israel. Biden também criticou Israel por "não fazer o suficiente para proteger os trabalhadores humanitários." O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que o ataque foi "involuntário" e que isso "acontece em guerras." Incidentes ocorreram no terceiro dia de protestos em Jerusalém para pedir a demissão de Netanyahu. Os manifestantes se dirigiram à residência do premiê e houve confrontos com a polícia. 5. Taylor Swift entra para a lista de bilionários da Forbes com fortuna de US$ 1,1 bilhão. A cantora pop de 34 anos é dona da turnê musical mais lucrativa da história, a Eras Tour, e alcançou esse status apenas com suas músicas e performances. Rihanna, que integra a classificação há três anos, ampliou seus ganhos com os lucros de sua empresa de cosméticos. A publicação americana diz que 141 pessoas entraram no clube de bilionários neste ano, totalizando o recorde de 2.781 pessoas. Segundo a Forbes, essa elite ficou ainda mais rica, acumulando um patrimônio de US$ 14,2 trilhões, maior do que o PIB de qualquer país, exceto os EUA e a China. O homem mais rico do mundo, pelo segundo ano consecutivo, é o francês Bernard Arnault, dono do grupo de luxo LVMH, com marcas como Dior e Louis Vuitton, com uma fortuna de US$ 233 bilhões. O Brasil está em sétimo lugar, com 69 bilionários. | Imagem: Rich Polk/Golden Globes 2024/Golden Globes 2024 via Getty Images |
6. Vendas da Tesla recuam 8,5% no primeiro trimestre de 2024 na comparação anual, mas a empresa recupera a liderança global do mercado de carros elétricos. A Tesla vendeu 386 mil veículos nos primeiros três meses do ano. Analistas previam uma melhor performance. A queda é de 20% em relação ao último trimestre do ano passado. A montadora diz que a atualização da rampa de produção da fábrica na Califórnia, além de paralisações da produção devido ao conflito no Mar Vermelho e um incêndio criminoso na unidade de Berlim levaram à redução das vendas. Apesar disso, a Tesla superou a rival chinesa BYD, que também sofreu declínio das vendas no primeiro trimestre. A concorrência no setor de carros elétricos se intensifica e a demanda por esses modelos diminui na China. 7. Deu na Bloomberg: "Elon Musk tem um problema com pornografia". Segundo o podcast semanal da agência Bloomberg sobre os negócios do empresário, o avanço do conteúdo pornográfico ameaça a rede social X (ex-Twitter), de Elon Musk. O programa traz uma conversa com um jornalista da New York Magazine que escreveu sobre a invasão de publicações de sexo no X. Antes da compra por Musk por US$ 44 bilhões, o antigo Twitter já autorizava conteúdo pornográfico, com algumas restrições. Mas o bilionário demitiu equipes de moderação que filtravam as publicações. "Desde então a situação só piorou", analisa a Bloomberg, citando a multiplicação de softwares que enviam spams com conteúdo pornográfico. Para a Bloomberg, a proliferação de conteúdo adulto pode minar os esforços de Musk para trazer de volta os anunciantes que abandonaram a plataforma após ele ter endossado uma postagem considerada antissemita. |
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