1. Congresso dos EUA aprova pacote de ajuda colossal à Ucrânia. O Senado deu o aval na noite de ontem ao texto adotado pela Câmara dos Deputados no sábado que prevê US$ 95 bilhões para a Ucrânia, Israel e Taiwan, sendo US$ 61 bilhões apenas para auxiliar a Ucrânia a lutar contra a Rússia. O presidente Joe Biden declarou que deve assinar o projeto de lei nesta quarta e que os Estados Unidos começarão a enviar armas para Kiev ainda nesta semana. A aprovação final do plano é um alívio para o exército ucraniano, que enfrenta a falta de munições e equipamentos. O projeto ficou bloqueado por meses na Câmara por causa das resistências de republicanos apoiadores de Donald Trump. 2. União Europeia abre investigação contra TikTok por versão que paga usuários. Esse sistema que remunera internautas por tarefas, como assistir a vídeos e convidar amigos, o TikTok Lite, foi lançado na França e na Espanha. O comissário europeu para o mercado interno disse em nota suspeitar que o TikTok Lite é "tóxico e viciante", sobretudo para crianças. As pessoas podem ganhar centavos de euro diariamente em vouchers na Amazon ou no Paypal. Os criadores de conteúdo também são pagos. O processo aberto vai apurar se a rede chinesa violou a Lei Europeia de Serviços Digitais. Essa é a segunda investigação contra o TikTok na Europa, controlada pela empresa ByteDance, que corre o risco de ser banida dos Estados Unidos. Na terça-feira, o Senado americano aprovou lei estipulando que a rede terá de encontrar um comprador para sua filial nos EUA se quiser seguir ativa no país. 3. Ex-diretor de tabloide revela "acordo de amigos" para ajudar Trump na eleição. Testemunha da acusação no julgamento de Trump em Nova York, o ex-diretor do National Enquirer, David Pecker, contou que comprava e "enterrava" histórias prejudiciais ao republicano nas eleições de 2016 e publicava artigos negativos sobre seus adversários, como Hillary Clinton. Pecker diz ter pagado US$ 150 mil a uma modelo da Playboy e US$ 30 mil a um porteiro para ter a exclusividade dos relatos e jamais divulgá-los. Trump é acusado de fraudar documentos de seu grupo e maquiar pagamentos para comprar o silêncio de uma atriz pornô. Na terça, os promotores de Nova York pediram que Trump seja multado em US$ 10 mil por criticar pessoas ligadas ao julgamento, apesar da decisão do juiz que impôs uma ordem de silêncio. | Centenas de milhares de pessoas tomaram as ruas de diversas cidades da Argentina em protesto contra o corte de verbas do ensino público | Imagem: Agustin Marcarian / Reuters |
4. Espanha criará fundo para vítimas de abuso sexual por membros da Igreja Católica. Cerca de 440 mil pessoas deverão ser indenizadas, afirmou o ministro espanhol da Justiça. Desse total, mais da metade, segundo um relatório divulgado pelo governo no ano passado, sofreu abusos por membros diretos do clero, como padres ou sacerdotes. Outros cerca de 200 mil foram cometidos por funcionários de igrejas e de escolas religiosas. O governo negocia com bispos para que a Igreja pague todas as indenizações ou pelo menos uma parte substancial delas. 5. Tennessee aprova projeto que permite professores portarem armas nas escolas. Aprovado na terça-feira pela Câmara dos Deputados do estado americano, o projeto de lei já recebeu o sinal verde do Senado local no começo do mês. O texto precisa só ser validado pelo governador, que se diz "aberto" à ideia. O projeto ocorre pouco mais de um ano após um tiroteio em uma escola primária em Nashville, no estado, em que um homem matou três crianças e três funcionários antes de ser morto pela polícia. O parlamento do Tennessee tem maioria republicana, partido que reúne os maiores defensores do direito de portar armas. Deu no Financial Times: "Espionagem alemã intensifica o jogo contra a China e Rússia". O jornal britânico publica reportagem sobre os sucessos inesperados dos serviços de inteligência da Alemanha - até então criticados por sua impotência - que permitiram a prisão de vários suspeitos de espionar para a China e Rússia. A polícia prendeu na terça-feira um assessor de um deputado da extrema direita alemã no parlamento europeu, acusado de trabalhar para a China. Na segunda-feira, três alemães foram detidos após tentar vender tecnologias militares para Pequim. Na semana passada, dois homens foram presos na Baviera, suspeitos de preparar atentados contra instalações militares na Alemanha por ordem da Rússia. O jornal conta que a inteligência alemã praticamente dobrou o número de agentes, que havia ficado estável durante décadas, contratando principalmente nas áreas de contraespionagem e cibersegurança. Também foi dada prioridade para a cooperação com os serviços secretos de países aliados. Leia mais. |
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