1. Trump tentou corromper as eleições de 2016, segundo promotores. No julgamento penal em Nova York, a acusação descreveu o ex-presidente Donald Trump como o conspirador de um complô que visou dissimular escândalos sexuais que ameaçariam sua vitória nas presidenciais de 2016. Ele é acusado de falsificar documentos contábeis para esconder o pagamento de US$ 130 mil à atriz pornô Stormy Daniels, destinado a comprar seu silêncio. A defesa do republicano tentou abalar a credibilidade das principais testemunhas da acusação, entre elas o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, já condenado no caso da atriz pornô. Neste primeiro dia de apresentação dos argumentos ocorreu também o depoimento do ex-diretor de um tabloide sensacionalista, o National Enquirer. A procuradoria afirma que a publicação comprava e "enterrava" histórias que poderiam colocar em risco a campanha de Trump em 2016. Esta é a primeira vez que um ex-presidente dos EUA é réu em uma ação penal. 2. Manifestações pró-palestinos aumentam tensão em universidades americanas. Os protestos criticam ações de Israel, enquanto estudantes judeus acusam os movimentos de antissemitismo. Em Yale, 47 pessoas foram presas na segunda-feira durante um evento em defesa da causa palestina. Na Universidade de Columbia as aulas presenciais foram suspensas em resposta ao acampamento com centenas de estudantes montado no campus desde a semana passada, quando cem alunos foram detidos. O movimento se estendeu a outras importantes faculdades. A polícia prendeu estudantes na Universidade de Nova York. Um acampamento foi montado no MIT, o renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts, na área de Boston. Em Harvard, a direção informou que irá punir quem instalar tendas ou bloquear entradas de prédios. A guerra em Gaza multiplicou ações de apoio aos palestinos em cidades e universidades dos EUA e gerou uma onda de antissemitismo condenada pelo presidente Joe Biden. 3. Parlamento britânico aprova lei para deportar imigrantes a Ruanda. O texto polêmico permite que imigrantes de qualquer lugar do mundo que peçam asilo no Reino Unido possam ser expulsos diretamente para o país africano, que decidirá se concede o estatuto de refugiado. O governo britânico pagará para o Ruanda receber essas pessoas. Nos cálculos de um órgão britânico de controle dos gastos públicos, isso custará pelo menos 540 milhões de libras (cerca de R$ 3,5 bilhões). O premiê britânico, Rishi Sunak, está sob pressão para reduzir o número de imigrantes que cruzam o Canal da Mancha para pedir asilo no Reino Unido. Sunak afirmou que os voos para Ruanda começarão "em dez ou 12 semanas." A ONU pediu nesta terça para que Londres "reconsidere" seu plano de expulsão de imigrantes. 4. Agência da ONU para refugiados em Gaza tem problema de "neutralidade política", diz relatório. O documento elaborado por uma comissão independente a pedido do secretário-geral da ONU diz, no entanto, que o órgão é "indispensável" e aponta que Israel não forneceu provas de que membros da Unrwa, a Agência da ONU para Refugiados Palestinos, teriam ligações com o grupo islâmico Hamas. O texto ressalta que a Unrwa, que emprega mais de 30 mil pessoas, é crucial no fornecimento de ajuda humanitária e serviços de educação e saúde na Faixa de Gaza e Cisjordânia e também no Líbano, Síria e Jordânia. Ao evocar problemas de "neutralidade" que persistem, o texto cita casos de funcionários que expressam publicamente suas opiniões políticas e sindicalistas que afetam a gestão da agência, interrompendo suas operações. | Mascote dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o 'Phryge', participa de cerimônia que marca a chegada das bandeiras dos Jogos à cidade | Imagem: Ludovic Marin / AFP |
5. Documentário sobre Lula dirigido por Oliver Stone será exibido em Cannes. O filme retrata a prisão do presidente brasileiro, entre 2018 e 2019, e sua volta ao poder, em 2022. A 77ª edição do Festival de Cinema acontece de 14 a 25 de maio. "Lula" será projetado em uma sessão especial do festival. O diretor americano disse à imprensa francesa que queria "contar a história da prisão do presidente de um país próspero." Stone afirma ter passado meses ao lado de Lula. Ele já fez vários filmes ligados à América Latina, como a ficção "Salvador", com James Woods, e documentários sobre políticos do continente, entre eles três filmes sobre Fidel Castro e um sobre o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez. Deu no Le Monde: "Exército russo generaliza o recrutamento de prisioneiros para combater na Ucrânia". Uma reportagem em Moscou conta que as prisões russas estão fechando por falta de detentos. Foi o que ocorreu em seis delas na área de Ecaterimburgo e o que deve acontecer em breve com duas outras na Sibéria. Uma lei aprovada em março permite que os suspeitos de crimes na Rússia escapem de condenações se forem lutar na Ucrânia. O número de presos russos que participam da guerra seria de 150 mil, segundo uma ONG ligada aos direitos dos detentos. A milícia Wagner já recrutava soldados nas prisões russas, entre eles muitos assassinos e estupradores. Eles recebiam o indulto presidencial após seis meses no fronte. Com a lei, essa liberação deixou de ser automática. Ela passa a ser avaliada por um juiz e pode ser concedida somente no fim da guerra. Leia mais. |
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