1. Acusação e defesa apresentam seus argumentos no julgamento de Trump. Trump é acusado de ter falsificado contas de suas empresas para esconder a compra do silêncio de Stormy Daniels na reta final da campanha presidencial de 2016. O republicano teria pagado US$ 130 mil à atriz para que ela não revelasse um caso entre os dois e maquiado os gastos como despesas com seu advogado. Sua defesa afirma que ele fez os pagamentos porque estava sendo extorquido. Esta é a primeira vez que um ex-presidente americano é réu em uma ação penal. Trump declarou ser inocente e disse ser vítima de uma "caça às bruxas" dos democratas para impedi-lo de voltar à Casa Branca.
2. Oposição venezuelana valida candidatura que deve enfrentar Maduro. O diplomata Edmundo González foi nomeado como candidato da maior plataforma de oposição da Venezuela, depois que a principal representante, María Corina Machado, e sua substituta, Corina Yoris, foram impedidas de disputar as presidenciais em 28 de julho. A aprovação de González para concorrer pela Plataforma Democrática Unitária ocorreu um dia antes do prazo final para as substituições. A oposição optou por concentrar forças em um único candidato na disputa contra Nicolás Maduro, que busca um terceiro mandato. A maioria dos outros cerca de 10 concorrentes é vista como apoiadora do governo. González, 74 anos, foi embaixador na Argélia e na Argentina. Um de seus principais desafios é tornar seu nome conhecido entre os eleitores em um prazo curto.
3. Vala comum com 180 corpos é descoberta em hospital em Gaza. Eles foram encontrados no complexo médico Nasser, em Khan Younis, segundo a Al Jazeera. A maior parte dos corpos seria de mulheres idosas, crianças e homens jovens. Alguns estavam despidos, o que indicaria que teriam sido presos e torturados, afirma a Defesa Civil de Gaza. Palestinos estão retornando atualmente para Khan Younis, totalmente destruída, após as tropas israelenses terem deixado recentemente a cidade. A vala foi descoberta no dia seguinte da aprovação de um pacote de US$ 13 bilhões em ajuda militar para Israel pela Câmara de Deputados dos EUA. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu aumentar a pressão sobre o Hamas nos próximos dias. Nesta segunda, o diretor do serviço de inteligência militar de Israel pediu demissão por sua "responsabilidade" nos ataques do Hamas contra Israel em 7 de outubro que mataram mais de 1,1 mil pessoas.
4. Equador aprova a volta da extradição em referendo para endurecer as leis contra o crime organizado. Segundo cálculos preliminares oficiais, o "sim" à extradição, proibida pela Constituição desde 1945, recebeu 65% de apoio na votação do domingo, convocada pelo presidente Daniel Noboa, que busca a reeleição em 2025. Os equatorianos tiveram de responder 11 perguntas sobre se estariam ou não de acordo com mudanças nas leis que visam, principalmente, reforçar o papel das Forças Armadas no combate ao narcotráfico. A apuração inicial indica que a maior parte das propostas - que também preveem aumento de penas para crimes como o narcotráfico - deve ser aprovada. O referendo acontece em meio à uma onda de violência no país. O diretor de uma prisão foi assassinado no dia do referendo.
5. Zelensky pede pressa na aprovação do pacote de US$ 61 bilhões pelo Senado dos EUA. A ajuda estava bloqueada há meses na Câmara dos Representantes por causa da oposição de Donald Trump à medida. A Ucrânia enfrenta falta de armas, munições e de soldados enquanto a Rússia avança suas posições na Ucrânia. No final, a maioria republicana aprovou um megapacote de US$ 95 bilhões, sendo US$ 61 bilhões para a Ucrânia. O Senado tem maioria democrata e a adoção do texto deve ser uma formalidade. A logística do fornecimento de armas dos EUA para a Ucrânia poderá ser reativada logo após a assinatura da lei pelo presidente Joe Biden. Um representante do Senado declarou que mísseis de longo alcance e sistemas de defesa aérea deverão ser enviados à Ucrânia ainda nesta semana.
Deu no The New York Times: "Uma montanha de provas será suficiente para condenar Trump?" Em uma análise sobre o julgamento do ex-presidente Donald Trump no caso da atriz pornô, o NYT afirma que o procurador de Nova York tem dois grandes trunfos: um dossiê com inúmeros indícios contra Trump e um júri de Manhattan, um dos lugares onde a popularidade do republicano é uma das mais baixas nos EUA. Testemunhas da acusação vão pesar contra Trump, afirma o NYT. Entre elas, seu ex-advogado Michael Cohen, condenado à prisão pela compra do silêncio da atriz nas presidenciais de 2016. Mas uma condenação não é algo evidente, ressalta a publicação. Entre as falhas do dossiê da acusação, há a falta de testemunho corroborando que Trump ordenou ao ex-advogado para pagar a atriz. A defesa de Trump deverá dizer que Cohen agiu por conta própria. Também é necessário que os 12 jurados votem por unanimidade a culpa do ex-presidente e bastaria apenas um cético para anular o julgamento. Saiba mais
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