MEIO DO DIA - Cesta básica, cashback, Imposto Seletivo e mais: a proposta de regulamentação da reforma tributária

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                                           Edição: Larissa Quintino ­ ­ MEIO DO DIA MOMENTO DO MERCADO O Ibovespa recua 0,1% e o dólar avança 0,4%, cotado a 5,17 reais. O movimento reflete a repercussão da proposta de regulação da reforma tributária entregue ontem pelo Executivo ao Congresso. E também a cautela de investidores à espera da reunião de acionistas da Petrobras, que deve acontecer no início da tarde. Contribuindo para o cenário, a Vale registrou uma queda de 9% no lucro do primeiro trimestre. No exterior, as principais bolsas operam em queda, outra influência negativa para o Ibovespa. No cenário econômico dos Estados Unidos, o PIB cresceu 1,6% em ritmo anualizado no primeiro trimestre, abaixo das expectativas de 2,4%. Contudo, o índice de preços (PCE) subiu a uma taxa anualizada de 3,4% no mesmo período, sugerindo um possível adiamento no início dos cortes de juros, o que fortalece ainda mais o dólar. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ NOVAS REGRAS O Projeto de Lei Complementar para regulamentar a reforma tributária já chegou ao Congresso Nacional. Nesta quinta-feira, o Ministério da Fazenda detalhou diversos pontos da medida, que traz regras para o funcionamento efetivo do novo sistema. A ideia é substituir cinco tributos federais, estaduais e municipais por um Imposto sobre Valor Agregado dual: uma única cobrança, mas com duas destinações, parte para a União e parte para estados e municípios. Segundo Bernard Appy, secretário especial do Ministério da Fazenda, a alíquota média do IVA será em torno de 26,5%, considerando exceções e regimes especiais contidos no PL. O aumento de exceções durante a tramitação pode afetar esse percentual. Hoje, considerando 18% de ICMS e demais impostos federais, a carga média está em 34,4%. O texto apresentado pelo governo detalha as regras para a cesta básica, com a isenção tributária aplicada a itens essenciais e tributação especial para outros produtos, como carne. Além disso, prevê um imposto seletivo com alíquota maior para produtos poluentes ou prejudiciais à saúde, e uma proposta de cashback de tributos para os mais pobres. Saiba mais no site de VEJA Negócios. EFEITOS DA TRIBUTÁRIA O repórter Diego Gimenes entrevistou Rodrigo Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) e ex-presidente da Câmara dos Deputados, para o programa VEJA Mercado desta quinta-feira. O executivo afirmou que o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), terá papel fundamental para evitar retrocessos na reforma tributária e disse que a crise entre Executivo e Legislativo deve ficar em segundo plano. Maia disse que o trabalho do ministério da Fazenda é melhor do que o esperado e que as cobranças públicas do presidente Lula a ministros são "confusas". O ex-presidente da Câmara também afirmou que, seja gasto ou investimento, alguém terá de pagar a conta do rombo fiscal do Brasil..Para não perder nenhuma edição do programa, siga o canal de VEJA no YouTube e também no Spotify. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ LEIA MAIS + Radar Econômico; Rexona fecha patrocínio recorde com a Conmebol para a Copa América  + Real Estate: Os lances inusitados da corrida imobiliária dos Jogos Olímpicos de Paris  + Paulo Furquim de Azevedo: Ainda sobre 'Uberização': o que ganhamos com uma lei ­ ­ ­ ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços. Veja nossa Política de Privacidade.     Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails clique aqui © 2024 Abril Comunicações