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| | | | Em meio à crise na articulação com o Congresso, Lula cobrou em público que seus ministros participem mais desse trabalho. O presidente pediu mais 'agilidade' de Geraldo Alckmin e disse que Fernando Haddad, "em vez de ler um livro, tem que perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara". Lula também citou Wellington Dias e Rui Costa. Em resposta, Haddad afirmou, entre risos, que "só faz isso da vida". Conforme mostra o Radar, o puxão de orelha de Lula foi uma resposta às críticas de Arthur Lira e de ministros do STF à articulação do governo. |
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| | | | A Polícia Federal informou que investiga, desde o dia 5 de abril, uma invasão do sistema de administração financeiro do governo federal, o Siafi, usado na execução de pagamentos da União. O Tesouro Nacional, órgão gestor do Siafi, implementou medidas adicionais de segurança para autenticar os usuários habilitados a operar o sistema e autorizar pagamentos. Segundo o ministro Fernando Haddad, o ataque foi parcial. Na questão da segurança pública, o ministro Ricardo Lewandowski disse que as verbas para a área são 'escassas' e pediu mudanças. Ele também demitiu a cúpula da PRF no DF após uma crise na instituição. |
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| | | | ABRIL VERMELHO DO MST | | |
| Após o aceno do governo federal, que lançou o programa Terra da Gente para ampliar e agilizar os processos de redistribuição de terras no país, o MST mantém a pressão com 26 propriedades tomadas e cinco novos acampamentos em dezoito estados e no Distrito Federal. As ações, que mobilizam mais de 30.000 famílias, fazem parte da Jornada de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, o chamado Abril Vermelho, que tem como lema "Ocupar para o Brasil alimentar". Os atos do movimento lembram ainda o assassinato de 21 trabalhadores sem-terra em Eldorado dos Carajás, no Pará, no dia 17 de abril de 1996. O MST protesta também contra o orçamento do governo voltado para direitos básicos do campo. | | | A manifestação de apoio ao ex-presidente no Rio no último domingo virou destaque no noticiário internacional, mas não de forma positiva. Nos principais veículos de imprensa do mundo, o foco foi a exaltação de Jair Bolsonaro e seus aliados a Elon Musk. As matérias ressaltam ainda os ataques do bilionário às instituições brasileiras. O jornal britânico The Guardian lembra que a popularidade do magnata entre os bolsonaristas não surgiu por acaso e cita as bravatas do bilionário contra Alexandre de Moraes, principal algoz do bolsonarismo. Nos EUA, o Washington Post e o Politico adotaram o mesmo posicionamento crítico. O caso também foi citado pelas agências RFI, da França, e Reuters, do Reino Unido. | | | Decano do STF, o ministro Gilmar Mendes suspendeu os processos judiciais sobre a constitucionalidade da lei que instituiu o marco temporal. A decisão é liminar e deflagra processo de mediação e conciliação sobre a demarcação, uso e gestão de terras indígenas. A ordem foi proferida nos autos das ações em que diversos partidos políticos e entidades da sociedade civil discutem se o marco temporal é ou não constitucional. Em setembro do ano passado, o Supremo realizou julgamento sobre o tema e decidiu contra o marco. O Congresso, por sua vez, aprovou a lei que institui a tese, criticada pelos povos indígenas. |
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