1. Israel aceitaria reduzir o número de reféns que podem ser libertados para uma trégua em Gaza, diz o New York Times. Segundo o jornal americano e o canal público israelense Kan TV, o número de reféns detidos pelo Hamas que poderiam ser soltos numa fase inicial passou de 40 para 33. Cerca de 100 estão detidos. As negociações estão paralisadas há meses, mas uma delegação israelense prevê retomar as discussões no Egito nesta terça. Israel vem sofrendo pressões dos EUA para suspender os combates. O chanceler britânico, David Cameron, declarou que o projeto prevê um cessar-fogo de 40 dias. Representantes do Hamas se reuniram na segunda no Cairo com negociadores e se espera uma resposta do grupo islâmico. Nesta terça, o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que as tropas do país entrarão em Rafah "com ou sem trégua em Gaza." 2. G7 chega a acordo para fim das usinas de carvão até 2035. A medida adotada em uma reunião ministerial na Itália pelo grupo das economias mais ricas marca um avanço em direção ao cumprimento de compromissos da última Conferência do Clima da ONU sobre o fim do uso de combustíveis fósseis. Na França, mais de 70% da eletricidade é gerada a partir da energia nuclear e a termoelétrica (gás, petróleo ou carvão) representa menos de 10%, mas em países como o Japão e a Alemanha o uso do carvão ultrapassa 25%. O G7 também se comprometeu a reduzir a produção de plástico no momento que ocorrem negociações no Canadá com 175 países sobre um tratado internacional para reduzir a poluição provocada por esse material. 3. Manifestantes pró-palestina na Universidade de Columbia desafiam ultimato para desmontar acampamento. Um representante da faculdade - epicentro dos protestos nos EUA contra a guerra em Gaza - informou que a instituição começou a suspender os alunos que não deixaram o local no prazo fixado pela direção. A reitoria declarou que não dispensará os recursos de Israel, uma reivindicação dos estudantes, mas irá investir em saúde e educação em Gaza. Durante a noite, os manifestantes ocuparam um prédio do campus de Columbia. Os protestos se estenderam também pelas faculdades francesas. Após o bloqueio da prestigiosa Sciences Po na semana passada, que provocou a suspensão de parte de seu financiamento público, a polícia desmantelou na segunda um acampamento de militantes pró-palestina na Sorbonne. 4. José Mujica anuncia que tem tumor no esôfago. O ex-presidente do Uruguai, que comandou o país entre 2010 e 2015, informou que o órgão está "muito comprometido" e que uma doença autoimune dificulta o tratamento. Ele afirmou que sofre de uma doença imunológica há mais de 20 anos e que isso afetou seus rins, criando dificuldades para realizar quimioterapia ou uma cirurgia. O presidente Lula lamentou a notícia e expressou solidariedade a Mujica. Após a presidência, Mujica, 88 anos, foi eleito duas vezes para o Senado e deixou a política em 2020. 5. Rússia substitui Wikipedia no país por versão censurada. O Wikipedia foi proibido no país e a nova versão de enciclopédia em linha elaborada pelo governo russo, a "Ruviki", removeu referências a escândalos no Kremlin ou relatos de torturas em prisões do país. Uma análise da plataforma americana de notícias 404 Media revelou 158 mil alterações em artigos sobre direitos humanos e 71 mil edições em páginas sobre censura. Mais de uma centena de artigos sobre a guerra na Ucrânia foram editados. Até mesmo a descrição do livro "1984" de George Orwell foi alterada e omite menções ao "Ministério da Verdade" que promove a vigilância governamental relatada na obra. Deu no The New York Times: "Cuba: capitalistas socorrem uma economia em colapso." O jornal escreve que a revolução cubana baniu os negócios privados nos anos 60, tornando-os em grande parte ilegais, mas hoje eles proliferam, sustentando a economia. Mais de 10 mil empresas privadas foram abertas no país desde 2021 criando uma dinâmica econômica alternativa ao limitado modelo socialista. De mercadinhos a plataformas de venda online ou lojas de móveis, é possível comprar tudo em Cuba, basta ter os meios. Cerca de 1,5 milhão de pessoas trabalham para empresas privadas, um salto de 30% desde 2021. Isso representa quase metade da mão de obra da ilha. O governo cubano se resignou a flexibilizar as regras para enfrentar a queda brutal da produção, o aumento da inflação, cortes de energia e falta de produtos de primeira necessidade. O NYT questiona se o governo permitirá que o setor empresarial se desenvolva suficientemente para lidar com a crise atual. Leia mais. |
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