Em café da manhã com jornalistas, Lula não quis revelar o que foi discutido na sua reunião da véspera com Arthur Lira. Ou, nas palavras de Josias de Souza, não quis "mostrar o código de barras". De qualquer modo, na opinião de Kennedy Alencar, o encontro com o todo-poderoso da Câmara serviu para aliviar as tensões com o Congresso. Tensões que nem os remédios mais potentes parecem conseguir evitar. José Roberto de Toledo nota que "na semana em que empenhou R$ 2,4 bilhões de emendas de senadores e deputados ao Orçamento da União, o governo sofreu derrotas em votações no Senado e na Câmara". Josias não compra a ideia de que a culpa pela relação atravancada com o Congresso é da suposta ineficiência da articulação política do governo. "Não há articulador capaz de domar uma tribo que evoluiu do mensalão e do petrolão para o maravilhoso mundo das emendas opacas e impositivas", pondera. Para o colunista, o presidente deve estar arrependido de caminhos decididos no início do governo: "Lula percebe a falta que faz uma frente ampla". |
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