Ontem foi embora a Pitel e junto com ela, boa parte dos motivos para ainda assistir ao BBB 24. Junto com outros integrantes do seu grupo, foi uma participante que brilhou pelo fator humano: não forçou uma personagem, não carregou nas tintas, foi ela mesma. Como ponto positivo, Pitel foi o contraponto perfeito para os exageros e bizarrices do grupo fadas. Parecia disposta a protagonizar uma série boa da HBO, mas ficou perdida naquele remake infernal de Zorra Total que virou a reta final do reality. Mas o público parece cada vez menos afeito a nuances e subjetividades. Como diria Charles Dickens, a audiência insiste em receber os participantes, para o bem ou para o mal, apenas no grau superlativo de comparação. Em uma disputa por atenção atroz, quando muitos acompanham o BBB apenas pelo scroll de perfis de fofoca ou trechos de live em redes sociais, realmente não basta ser você mesmo. Existir não é o suficiente: precisa envelopar da maneira mais simples possível. O gnomícidio é uma tragédia anunciada e não tem volta. A produção não parece muito criativa nesta temporada, e toda vez que tentou experimentar alguma coisa, só funcionou quando o elenco salvou a ideia. Desta feita, será que não é melhor antecipar a final? Ainda restam duas semanas e o enredo parece não ter mais fôlego. Bin Laden sabe que vai sair para Davi. Buda e Giovanna tem certeza que serão os próximos. E estão todos cobertos de razão, talvez pela primeira vez desde o dia 8 de janeiro. Acelera, Boninho! |
Nenhum comentário:
Postar um comentário