Bom dia!
A sexta-feira começa com o pontapé na temporada de balanços nos Estados Unidos. Tradicionalmente, quem abre a safra são os bancos e instituições financeiras, e a divulgação dos resultados deve ajudar investidores a se distrair da notícia de que os cortes de juros nos EUA podem demorar mais a acontecer.
Já pela manhã saíram os números da BlackRock, a maior gestora de fundos do mundo, e devem ser publicados ainda os números de JP Morgan, o Wells Fargo e o Citi. O Bank of America anuncia seus números na próxima terça.
Acontece que não necessariamente os dados devem vir tão robustos. Expectativas de mercado indicam que os resultados devem subir na comparação com o final do ano, mas recuar em relação ao primeiro trimestre de 2023, uma demonstração de que as altas taxas de juros podem estar cobrando um preço elevado das instituições financeiras.
Não só isso. Uma das explicações para as bolsas estarem subindo mesmo com o juro alto é justamente a resiliência dos resultados das empresas. Se os números começam a encolher, essa alternativa deixa de existir.
Os dados da BlackRock, nesse sentido, são um alento. A gestora lucrou US$ 1,57 bilhão no primeiro tri, alta de 36% na comparação com igual período de 2023. As ações avançam 2,45% no pré-mercado em Nova York.
Ainda assim, os futuros do S&P 500 operam em queda neste começo de manhã, mesma direção do Nasdaq. O Dow Jones tem leve alta.
Do outro lado do oceano, as bolsas europeias avançam na esteira da perspectiva de corte de juros já no mês de junho, enquanto o euro recua ante o dólar.
O petróleo e o minério voltam a subir nesta sexta, indicadores que são virtualmente positivos para o Ibovespa. Ainda assim, a bolsa brasileira não tem conseguido resistir à pressão negativa dos altos juros americanos. O índice registrou três quedas seguidas nesta semana, e o EWZ, que serve de farol para os pregão, também recua nesta manhã. Bons negócios.
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