Com testes e vacinas insuficientes, o Ministério da Saúde ajudou a mergulhar o país na maior epidemia de dengue da história. No momento em que escrevo este texto já são 2.406.508 casos, 897 mortes e outras 1.337 em investigação. O presidente Lula não montou um gabinete de crise sob seu comando, e o governo nem sequer decretou estado de emergência. Enquanto conta os corpos (não há testes suficientes para saber se todos os óbitos são dengue), o Ministério da Saúde virou alvo. Nas últimas duas semanas, conversei com mais de dez pessoas para entender se as críticas são apenas uma tentativa do Centrão de tomar a pasta ou se a ministra tem mesmo dificuldades para gerir a saúde. O que descobri você irá ler nessa reportagem do Prime. Como quase tudo na política, a explicação envolve dinheiro e poder. O PT, que em declarações públicas defende a ministra e diz que todos os questionamentos à sua gestão são frutos de machismo ou do apetite do Centrão, usa o discurso para esconder seu envolvimento com a crise. É o partido do presidente Lula quem manda e desmanda no ministério que, de técnico, só tem mesmo a ministra. LEIA A REPORTAGEM NO UOL PRIME |
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