É inadmissível que um soldado da Rota seja morto por um narcotraficante. Assim como não se pode permitir que a polícia troque a justiça pela vingança e baixe sobre comunidades pobres o braço forte da truculência. Relatos indicam que houve excessos na ação que se seguiu ao assassinato de Patrick Bastos Reis, no Guarujá (SP), com suspeitas de tortura e execuções. Leonardo Sakamoto resume a questão: "Claro que o assassinato de Patrick não pode ficar impune. Mas Justiça seria investigar rapidamente a morte do agente de segurança a fim de identificar o criminoso, prendê-lo, processá-lo, julgá-lo e, confirmada a sua culpa, sentenciá-lo e executar a pena. Já a vingança vem como um porrete e não pergunta o nome, só verifica o endereço. E, desta vez, foi o CEP do Guarujá". Até agora, o governador Tarcísio de Freitas só teve elogios para o trabalho policial. Josias de Souza avalia que ele ainda tem chance de se aliar à civilidade. "Ainda há tempo para um reposicionamento de Tarcísio. Para começar, o governador pode ordenar à PM que exiba as imagens das câmeras que os policiais do Guarujá deveriam carregar grudadas ao uniforme.", diz. |
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